Não bastasse a necessidade de uma combinação de resultados para se classificar, a seleção de Gana enfrentou na terça-feira (24) uma crise interna com a ameaça de uma greve antes da decisiva partida contra Portugal, marcada para quinta-feira (26), às 13h, em Brasília.
Os jogadores ameaçaram não treinar e dar a coletiva de imprensa exigida pela Fifa na véspera da partida. A exigência dos jogadores era receber o pagamento prometido pela federação de Gana, que ainda não tinha sido feito.
Segundo a federação, houve uma intervenção pessoal do presidente John Dramani Mahama, que ligou para os jogadores para pedir que eles disputassem a partida contra a seleção de Cristiano Ronaldo.
O presidente de Gana garantiu aos jogadores que o governo faria um "pré-financiamento" do pagamento prometido ao time. O dinheiro será depois ressarcido ao governo, quando a Fifa transferir o prêmio por participar da competição.
Não foi informado o valor do prêmio. Essa não é a primeira vez que um time africano ameaça greve. O time de Camarões até atrasou a chegada ao Brasil em razão de divergências sobre pagamentos.
A reportagem questionou a Fifa quais seriam as punições caso o time não cumprisse o calendário oficial, mas não obteve resposta até as 11h desta quinta.
(O Tempo)
Mordida de Suárez rendeu piadinhas na internet
Dois reservas da seleção uruguaia foram escalados para conceder entrevista coletiva nesta quarta-feira (25), no hotel onde a delegação está hospedada, em Natal.
Com maioria de uruguaios na sala reservada para a conversa com os jornalistas, a mordida de Suárez no italiano Chiellini demorou para entrar em pauta.
Quando perguntados, porém, Stuani e Ramírez trataram de minimizar o assunto.
"São jogadas do futebol, que acontecem muito, são jogadas de contato. Estamos tranquilos, queremos pensar no futebol, nos manter à margem disso", respondeu Stuani.
"Estamos bem, tranquilos, não queremos dramatizar em nada. Não vamos nos deter nestes pontos. Querem dramatizar com algo que aconteceu no campo, mas fica ali", disse Ramírez.
A mesma postura dos dois reservas foi adotada por outros jogadores, comissão técnica e dirigentes uruguaios. Todos eles, desde a vitória do Uruguai por 1 a 0 sobre a Itália, estão tentando minimizar o caso e evitando repercuti-lo.
A Fifa já anunciou que vai analisar a mordida de Suárez no zagueiro italiano.
(O Tempo)