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EDUCAÇÃO. Caixa prorrogação prazo para aditamento de renovação de contratos do novo FIES

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Criado em Sexta, 30 Novembro 2018 11:05

Estudantes têm até o dia 28 de dezembro para aderir pelo sistema eletrônico

Foto: Divulgação|Caixa

estudantes

 

Da redação da Rede Hoje


O prazo para realização dos procedimentos para aditamento de renovação dos contratos do Novo Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) foi prorrogado para o dia 28 de dezembro de 2018. Os procedimentos devem ser realizados por meio da página www.sifesweb.caixa.gov.br.

 

Do total de estudantes inscritos no Novo FIES no primeiro semestre, aproximadamente 70% já concluiu o seu aditamento ou teve o processo iniciado pela Instituição de Ensino Superior.

 

Caso haja necessidade de alterações no contrato, como a troca de fiador, o estudante deve comparecer a uma agência da CAIXA. Nesse caso específico, o estudante deverá comparecer com o novo fiador e apresentar os novos documentos comprobatórios.

 

O Novo FIES é um modelo que traz melhorias na gestão do fundo, dando sustentabilidade financeira ao programa a fim de garantir e viabilizar um acesso mais amplo ao ensino superior. As principais mudanças do Novo FIES, quando comparado ao processo anterior, são a forma de pagamento do curso, que passa a ser mensal em emissão de boleto, a exigência de seguro prestamista (cobertura em caso de falecimento do estudante) e a ausência de carência para pagamento da amortização do contrato.

 

Estudantes podem fazer o download da cartilha com mais orientações no link http://www.caixa.gov.br/programas-sociais/fies/Paginas/default.aspx. Já as instituições de Ensino, podem consultar o endereço eletrônico http://www.caixa.gov.br/empresa/instituicoes-ensino-fies/Paginas/default.aspx, para mais informações sobre os procedimentos a serem adotados.

 

Conta Universitária: O banco oferece aos clientes que estão cursando graduação ou pós graduação a Conta Universitária CAIXA. O pacote de benefícios inclui uma conta corrente de livre movimentação, com cartão de crédito pré-aprovado* sem comprovação de renda, e ainda uma das cestas de serviços mais interessantes do mercado, que inclui serviços na medida certa para o universitário, baixo custo e pra completar, o valor pago mensalmente pela cesta é convertido em bônus para celular. Para aderir ao serviço, os universitários com mais de 16 anos devem comparecer a uma agência munidos de identidade, CPF, Comprovante de residência e declaração da instituição de ensino.

 

*sujeito à aprovação pelo banco


 

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CAFÉ. CNC abriu Conferência Global de Sustentabilidade do Café; Repasses do Funcafé a agentes chegam a R$ 3,736 bilhões

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Criado em Quinta, 15 Novembro 2018 11:10

Presidente Silas Brasileiro discursou sobre a importância do sistema cooperativo nacional como importante esteio da sustentabilidade

Foto: Divulgação

unnamedPara Brasileiro, as atividades desenvolvidas no âmbito da GCP no país vêm somar a essa tradicional base cooperativista de suporte aos produtores de arábica e conilon


Da redação da Rede Hoje


O Conselho Nacional do Café (CNC) participou da Semana Internacional do Café (SIC), realizada de 7 a 9 de novembro, em Belo Horizonte (MG), e de uma série de eventos organizados pela Plataforma Global do Café (GCP, em inglês) durante a feira.

No dia 8, o presidente executivo da entidade, Silas Brasileiro, em discurso para aproximadamente 350 pessoas, abriu a Conferência Global de Sustentabilidade do Café 2018, considerado o maior evento mundial sobre o tema na cafeicultura.

Promovido pela GCP, a Conferência reuniu 45 palestrantes e painelistas de 15 países e de todos os elos da cadeia, para debater temas fundamentais relacionados à sustentabilidade da cafeicultura, inclusive a viabilidade econômica da atividade.

“As cooperativas que o CNC representa congregam milhares de pequenos cafeicultores e têm sido um importante esteio da sustentabilidade há décadas, oferecendo soluções inteligentes e integradas de acesso a insumos, tecnologias e serviços de assistência técnica e mercadológicos, principalmente proteção contra a volatilidade dos preços”, destacou.

Segundo Brasileiro, as atividades desenvolvidas no âmbito da GCP no país vêm somar a essa tradicional base cooperativista de suporte aos produtores de arábica e conilon “para torná-los mais eficientes, melhores gestores e mais resilientes às oscilações do mercado”.

O presidente do CNC anotou que, no Brasil, a Plataforma também desenvolve uma agenda público-privada de grande relevância, onde o Currículo de Sustentabilidade do Café (CSC), seus itens fundamentais alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) e seus indicadores permitem avaliar a sustentabilidade das regiões produtoras.

“Cremos que seja possível, com esse trabalho, criar um processo que facilite acesso a mercados e agregue valor, assim como permita a canalização de recursos para abordar os desafios da sustentabilidade em seus âmbitos social, ambiental e, principalmente, econômico”, comentou.

Silas Brasileiro ressaltou, ainda, que o pilar econômico da sustentabilidade geralmente é o menos lembrado, embora seja o esteio das dimensões ambiental e social. “Diante disso, convidamos o comércio de café, a indústria, o varejo e a sociedade civil, todos os presentes, para dialogar com os produtores e seus representantes no evento e buscar maneiras de viabilizar a sustentabilidade econômica dos cafeicultores, sem a qual, reforço, fica muito difícil garantir a sustentabilidade ambiental e social”, pontuou.

 

unnamed 1Repasses do Funcafé a agentes chegam a R$ 3,736 bilhões

 

O Conselho Nacional do Café (CNC) apurou junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que o valor dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) repassados aos agentes financeiros na safra 2018, até o dia 9 de novembro, chegou a R$ 3,736 bilhões, respondendo por R$ 75,3% do total de R$ 4,960 bilhões autorizados para o ciclo atual.

 

"É válido destacar que, desse montante, R$ 771 milhões foram destinados às cooperativas de crédito, que potencializam a chegada dos recursos às mãos dos produtores, dando maior capilaridade ao capital do Funcafé", comenta o presidente do CNC, Silas Brasileiro. O volume recebido pelas creds e bancos cooperativos até o momento representam 85% do total contratado por esses agentes na safra 2018, que soma R$ 1,040 bilhão. 

 

Do volume recebido por todos os agentes até o momento, R$ 1,573 bilhão foi destinado para a linha de Estocagem; R$ 762,1 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 721,7 milhões para Custeio; e R$ 678,8 milhões para as linhas de Capital de Giro (R$ 319,6 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 212,3 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 146,9 milhões para o setor de Solúvel).

Fonte: Ascom|CNC


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Saúde Pública. Cuba abandona Mais Médicos após críticas de Bolsonaro

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Criado em Quinta, 15 Novembro 2018 10:04
Governo cubano afirma que declarações do presidente eleito são ameaçadoras e inaceitáveis e responsabiliza novo governo brasileiro pela decisão de sair do programa
 
C.Neher/DW
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Médico cubano atende paciente em Lagarto, interior do Sergipe


Por Deutche Welle - publicado na Carta Capital


 

O governo de Cuba anunciou nesta quarta-feira 14 que vai se retirar do programa Mais Médicos devido a declarações "ameaçadoras e depreciativas" do presidente eleito Jair Bolsonaro. Para Havana, as modificações sinalizadas pelo futuro governo no projeto são "inaceitáveis".

 

"Diante dessa realidade lamentável, o Ministério da Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do programa Mais Médicos", anunciou o governo cubano, em nota publicada na imprensa estatal. 

Havana disse já ter informado o governo brasileiro. A decisão significa que os milhares de médicos cubanos que trabalham no Brasil dentro do programa deverão retornar à ilha.

Ao justificar sua saída do Mais Médicos, Cuba disse que a equipe de Bolsonaro pôs em questão a preparação dos médicos cubanos, condicionou a permanência deles à validação do diploma e colocou como única via a contratação individual.

"Não é aceitável que se questione a dignidade, profissionalismo e altruísmo dos colaboradores cubanos", diz a nota. "Os povos da Nossa América e do resto do mundo sabem que sempre poderão contar com a vocação humanista e solidária dos nossos profissionais."

Leia também:
Cinco anos depois, o Mais Médicos é a melhor receita?
Em Cuba, aprendemos o lado humano da medicina'

"O povo brasileiro, que fez do Programa Mais Médicos uma conquista social, que confiou desde o primeiro momento nos médicos cubanos, aprecia suas virtudes e agradece o respeito, sensibilidade e profissionalismo com que foi atendido, vai compreender sobre quem cai a responsabilidade de que nossos médicos não podem continuar prestando seu apoio solidário no país", afirmou o Ministério da Saúde Pública de Cuba.

Após a repercussão da saída de Cuba do programa, Bolsonaro usou o Twitter para se manifestar.

Jair M. Bolsonaro
 
✔@jairbolsonaro
 
 

Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou.

 
79 mil
13:58 - 14 de nov de 2018
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O Mais Médicos foi lançado em 2013, no governo Dilma Rousseff, para sanar o déficit de médicos no país, estimado pelo Ministério da Saúde em 54 mil profissionais. Além de estimular a ida de médicos brasileiros para cidades do interior, o programa pretendia importar profissionais para atenderem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em regiões onde havia carência.

O projeto estabeleceu a criação de mais de 11 mil vagas em faculdades de medicina e alterações curriculares, além da abertura de 10 mil postos para médicos nas periferias de grandes cidades e no interior.

Após as primeiras notícias de que o governo pretendia trazer médicos estrangeiros para atuar no país, protestos foram organizados pela categoria. A dispensa da revalidação do diploma era uma das principais críticas. Os médicos alegavam ainda que não havia carência de profissionais, porém, faltava infraestrutura, condições de trabalho e plano de carreira para estimular a atuação no interior. Os primeiros cubanos desembarcaram no país em agosto de 2013.

Inicialmente, era permitida a permanência máxima de três anos no programa dos profissionais inscritos. Em abril de 2016, Dilma anunciou uma nova etapa do Mais Médicos, que possibilitou aos médicos a prorrogação de seus contratos por mais três anos. A mudança beneficiaria 71% dos profissionais do programa que precisariam ser substituídos até o final daquele ano.

O projeto se baseava num modelo de cooperação assinado entre Brasil, Cuba e Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Pela parceria, o pagamento dos profissionais é realizado ao governo cubano, que transfere parte do valor aos médicos. Atualmente, eles recebem quase 3 mil reais. A bolsa paga por Brasília aos outros profissionais do programa é de cerca de 11,8 mil reais.

Os médicos do programa recebem ainda uma ajuda de custo para moradia e despesas básicas, pagas pela prefeitura, e os cubanos, uma passagem anual de ida e volta para Cuba, prevista no contrato assinado com Havana.

Quando foi lançado, em 2013, o programa foi alvo de duras críticas da associações da categoria, que refutavam o argumento do governo sobre a falta de médicos no país. Para eles, a carência de mínimas condições de trabalho era o que evitava a ida de profissionais para o interior.

Além das críticas em relação à cooperação assinada com Cuba, a atuação de médicos estrangeiros sem a revalidação do diploma, como estabeleceu o decreto do programa, e a não exigência de conhecimentos elevados do idioma eram vistos como um problema.

Publicado por Carta Capital


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SAÚDE ANIMAL. Brasil inicia operação conjunta para erradicar aftosa na Venezuela

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Criado em Segunda, 12 Novembro 2018 15:02

  Vacina foi aplicada no rebanho de uma comunidade indígena venezuelana, na região de fronteira com o estado de Roraima 

 Foto: Divulgação|Seapa|MG

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 O plano de erradicação na Venezuela prevê três vacinações anuais para imunização do rebanho estimado em 15 milhões e 450 mil cabeças


Da Redação da Rede Hoje


Às 9 horas da manhã de sexta-feira, 9 de novembro, o negro Deivis González, capataz do sítio Las Mujeres, na comunidade indígena de Acurimã, município de Gran Sabana, aguardava a comitiva de brasileiros e venezuelanos. O rebanho de 18 cabeças estava pronto no curral – 2 touros, 7 vacas, 4 bezerros machos e 5 fêmeas.

 

A equipe de veterinários brasileiros adiantou-se em fazer logo a vacinação, com o apoio do venezuelano José Gregório, auxiliar de campo. Mais três sítios estavam agendados para vacinar nesta manhã. O trabalho precisava ser executado com precisão e rapidez, e assim diminuir o stress dos animais que ficariam no curral o menor tempo possível.

 

Marcondes preparou as agulhas com as doses de 5 ml das vacinas armazenadas em caixas de gelo na caçamba da pick-up. Allan, Ernani e Nilton ajustaram as cordas, orientaram Gregório, González e os meninos do sítio na tarefa de ajudá-los a prender as reses.

 

Vacinar no laço é perigoso. Uma vez laçada, a rês precisa ser contida com firmeza por um ou mais auxiliares. O aplicador da vacina espera o momento certo, aproxima-se a uma distância segura, estica o braço armado com a pistola, injeta a vacina. Ele tem que ser ágil para escapar da imprevisível reação do animal.

 

O veterinário Elvio Cazola, chefe da comitiva brasileira, revezou-se com Marcondes na vacinação do pequeno rebanho. Quinze minutos depois, missão cumprida.

 

O capataz sorria, os meninos sorriam ao abrir a porteira para soltar a boiada no pasto. Os veterinários brasileiros se apressavam em recolher o material, conferir as anotações dos formulários de vacinação e seguir viagem, preocupados em concluir a agenda de visitas no prazo.

 

A pedido da agrônoma Ismalianeth Acuña, chefe da comitiva venezuelana, os brasileiros retardaram a viagem alguns minutos para o registro histórico: a foto da operação binacional de erradicação da febre aftosa na Venezuela, o único país das Américas que ainda não é reconhecido livre da doença, em todo o seu território, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

 

Os olhos de Ismalianeth brilhavam: “Emocionante!”

 

Estratégia e Segurança. Guilherme Marques, diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e delegado do Brasil na OIE, disse que a operação conjunta na Venezuela interessa a toda a América do Sul, em especial ao Brasil.

 

“Não é simplesmente uma questão humanitária, mas de estratégia e segurança. Existe um plano hemisférico de combate à doença.”

 

A Colômbia é outro país da Região Andina em luta contra a aftosa. O status colombiano de zona livre da doença foi alterado pela OIE em 17 de setembro de 2018, após as confirmações oficiais de focos no interior do país e na fronteira oeste com a Venezuela.

 

A atuação conjunta está prevista na Resolução número 1 da Comissão Sul Americana da Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), de abril de 2018, que reconheceu a “necessidade premente dos 13 países membros apoiarem a Venezuela”, sob a coordenação do Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa).

 

O plano de erradicação na Venezuela prevê três vacinações anuais para imunização do rebanho estimado em 15 milhões e 450 mil cabeças, segundo dados da Cosalfa-OIE de 2017: duas vacinações de todos os animais, de mamando a caducando, e uma vacinação somente de animais jovens.

 

Todo o Brasil foi reconhecido livre com vacinação pela OIE em maio de 2018. A exceção é Santa Catarina, livre de aftosa sem vacinação desde 2007. Atualmente, as principais ameaças à saúde do rebanho bovino brasileiro – o maior do mundo, com 219 milhões de cabeças – estão ao sul da Venezuela, na fronteira seca da Região Norte do Brasil, em Roraima, no município de Pacaraima.

 

Quando o Brasil encaminhou à OIE, em setembro de 2017, o pleito de reconhecimento de livre de febre aftosa com vacinação, apresentou a proposta de criação da zona de proteção em Pacaraima. Em 8 de outubro de 2018, a Instrução Normativa 52 do Ministério da Agricultura instituiu a zona de proteção na área de 180 quilômetros quadrados.

 

Ao longo da linha de fronteira de 33 quilômetros, Pacaraima faz divisa com Gran Sabana, o maior município de Bolívar, que é o maior estado da Venezuela: 240.528 quilômetros quadrados, 26% da área total do país. 

 

"Nessa zona de proteção”, explica Guilherme Marques, “estabelecemos medidas de controle mais severas. As ações são mais fortes, mais incisivas do que no restante do estado de Roraima”.

 

A vacinação de todos os bovinos em Pacaraima é feita pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO), na ação chamada de agulha oficial. O SVO nessa área é representado pelos veterinários e auxiliares de campo da Superintendência Federal de Agricultura de Roraima (SFA-Roraima) e da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (ADERR). Os animais são identificados individualmente com brincos numerados e os embarques acompanhados pelo SVO em caminhões lacrados.

 

O diretor do Ministério da Agricultura prevê um longo período de existência da zona de proteção que será mantida enquanto Venezuela e Colômbia avançam na erradicação e controle da doença. Segundo Guilherme Marques, a estimativa para alteração significativa do cenário epidemiológico na Região Andina é de dois a quatro anos.

 

“Estamos contribuindo para que a Venezuela alcance a condição de livre da aftosa. Até chegarmos lá precisamos da zona de proteção como uma medida adicional a todo o trabalho que já é realizado nessa região de fronteira”.

 

Operação Pacaraima. A parceria Brasil-Venezuela começou a ser construída em Pirenópolis, Goiás, em abril de 2017, quando as autoridades veterinárias dos dois países decidiram pela vacinação com agulha oficial dos rebanhos bovinos e bubalinos no raio de 15 km, traçado de ambos os lados, em paralelo à linha de fronteira.

 

Em setembro de 2018, brasileiros e venezuelanos reuniram-se novamente em Pacaraima e firmaram o compromisso de realizar a ação conjunta em todo o território da Venezuela.

 

O setor privado brasileiro doou 21 milhões de doses de vacinas, que estão sendo administradas pelo Brasil e Venezuela, sob a custódia e coordenação do Panaftosa.

 

Na linha de frente da Operação Pacaraima atuam 8 médicos veterinários, sob a orientação, desde Brasília, do coordenador de Animais Terrestres, Plínio Leite Lopes, e do chefe da Divisão de Aftosa, Diego Viali dos Santos.

 

Na primeira semana de novembro, cinco veterinários designados pelo Departamento de Saúde Animal do MAPA desembarcaram em Boa Vista, capital de Roraima, para executar a etapa inicial do plano de vacinação.

 

Os experientes veterinários Elvio Cazola, da SFA de Mato Grosso do Sul, e Roberto Carlos Arruda, da SFA do Maranhão, planejam e coordenam a realização das tarefas. Tudo é feito em parceria e de acordo com a equipe do Instituto Nacional de Saúde Animal Integral (INSAI), liderada pela agrônoma Ismalianeth Acuña, coordenadora regional para o estado de Bolívar.

 

Cazola e Arruda organizaram a logística, negociaram com os militares, autoridades civis e lideranças indígenas o trabalho de campo de quatro grupos de veterinários. O esforço foi premiado com o fornecimento de gelo gratuito para refrigerar as vacinas, presente de um comerciante de Santa Elena de Uairen, a cidade venezuelana mais próxima da fronteira brasileira.

 

Cada grupo terá uma pick up Chevrolet S10 ou Mitsubishi Triton, com as placas anotadas pelo Exército e permissão de trânsito livre; poderá transportar toneis de óleo diesel nas caçambas com autorização especial, pois há racionamento na Venezuela; e deverá colar no párabrisa a frase: “A Servicio del INSAI”. Para circular com mais facilidade pelas aldeias do município de Gran Sabana, o cacique e capitão-geral Juan González determinou que os veterinários contarão com a ajuda de guias indígenas.

 

A missão é vacinar, a partir da fronteira do Brasil para o interior da Venezuela, todo o gado em Gran Sabana (560 cabeças, estimativa não-oficial) e no munícipio vizinho de Sifontes (6.700 cabeças, não-oficial), fazer as inspeções clínicas, registrar os rebanhos e as propriedades. As vacinações são precedidas de agendamento autorizado pelo proprietário ou responsável da propriedade.

 

A equipe está baseada em Pacaraima, mas conta com o apoio de mais dois veterinários sediados em Boa Vista: Terezinha Brandão, chefe de Saúde Animal da SFA-Roraima, e Marcos Duarte, da ADERR, responsável em Roraima pelo Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA).

 

Cazola e Arruda farão o trabalho de sorologia, controlando a remessa para o Laboratório Nacional Agropecuário - Lanagro de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, das eventuais amostras de animais com sintomas de febre aftosa coletadas nas propriedades venezuelanas.

 

No último domingo, 11 de novembro, chegaram à fronteira três venezuelanos para completar as equipes com os veterinários brasileiros: Maria Velasquez, veterinária; Sérgio Ruiz e Kenny Parra, auxiliares de campo. Eles começam a trabalhar nesta segunda-feira, 12.

 

O veterinário Marcondes Dias Tavares, lotado na ADERR, já trabalhava na zona de proteção de Pacaraima desde 6 de novembro, terça-feira, acompanhado de José Gregório, auxiliar de campo venezuelano. O trabalho de Marcondes foi reforçado pelos veterinários Allan Cristian Mesacasa e Ernani Machado de Lima – cedidos pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) – e Nilton Mesquita Júnior, cedido pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). 

 

O gaúcho Elvio Cazola orgulha-se do trabalho realizado pelos veterinários brasileiros em apenas quatro dias. “Os guris arregaçaram”, disse Cazola. “Eles vacinaram 357 animais nas comunidades indígenas de Gran Sabana. E para os próximos três dias, de segunda, 12, a quarta-feira, 14, já estão agendadas as vacinações em mais 9 propriedades.”


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Política Cultural. O crepúsculo das livrarias

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Criado em Segunda, 12 Novembro 2018 09:46

O mercado livreiro encolhe 40%, Fnac e Saraiva fecham lojas e a Justiça intervém na Cultura

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A Livraria Cultura da Avenida Paulista, oásis da região, corre risco.


Por Jotabê Medeiros


 

Em uma reunião com um grupo de editores, há alguns meses, Sérgio Herz, dono da Livraria Cultura, explicava os problemas de atraso nos pagamentos a alguns dos empresários e tentava ganhar tempo.

Argumentava que não tinha o dinheiro, que precisavam dar um voto de confiança ao grupo. A proprietária de uma das editoras retrucou: “Se não tem dinheiro, como mantém uma revista de divulgação tão dispendiosa?”

Ato contínuo, Herz teria se insurgido contra a vontade do próprio pai, Pedro Herz, e extinguido o veículo de divulgação da maior rede de livrarias do País, a Cultura, que possui 18 lojas (tinha 30 antes de fechar todas as Fnac).

A decisão de Herz antecipou uma série de medidas inócuas que desembocariam, no último dia 26 de outubro, no ato de acatamento, pela Justiça, do pedido de recuperação judicial da rede. O pedido informa que o grupo tem dívidas de 285,4 milhões de reais.

A recuperação judicial implica a suspensão de ações e execuções contra a empresa, e a decisão do caso da Cultura (tomada pelo juiz Marcelo Barbosa Sacramone, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central Cível) determina que sejam mantidas em sigilo as relações de funcionários e de bens particulares dos sócios, assim como os extratos atualizados das contas bancárias.

A empresa atribui sua situação a uma crise que se arrasta desde 2014, período em que o setor livreiro encolheu 40%. Dispensou 160 funcionários somente em 2018. Segundo sua assessoria, nem Pedro nem Sérgio Herz estão falando sobre a situação no momento, dado que agora a gestão foi transferida pela Justiça para o escritório Alvarez & Marsal.

Pouco antes do segundo turno das eleições, outra grande cadeia de livrarias, a Saraiva, anunciou o fechamento de 20 das suas 104 lojas físicas no País. Segundo o grupo, trata-se de uma estratégia de enxugamento e de mudança em relação às plataformas digitais de venda de livros. As vendas pela internet teriam chegado a 38,2% do seu faturamento, o que impulsionou a mudança.

Mas sabe-se que a rede Saraiva é uma das que não têm cumprido há algum tempo seus compromissos com os fornecedores. Sua movimentação pode estar apenas mascarando um problema maior, já que não é de agora que o mercado assiste à migração em massa dos consumidores para canais eletrônicos de vendas, em detrimento das lojas físicas (movimento que já se deu com impacto grande nos Estados Unidos e Europa).  

A tragédia do mercado livreiro pode estar antecipando uma queda em estilo dominó: a maior parte das grandes editoras funciona no modelo de consignação (fornece seu produto, livros, às livrarias, para receber conforme são vendidos).

A consignação representa mais de 80% das vendas de uma editora, segundo dados da Associação Nacional das Livrarias (ANL). Quando duas das maiores redes de livrarias não conseguem fazer o acerto da venda consignada, o mercado todo estremece. A ANL estima que uma meta de vendas de 10% do consignado seria uma média razoável para a lucratividade de uma livraria.

Para piorar o quadro, a agora sob intervenção rede de livrarias Cultura tinha assumido, em 2017, a operação das lojas Fnac no Brasil, mas a motivação é ainda obscura. A francesa Fnac Darty, na verdade, investiu 150 milhões de reais para que a Cultura renegociasse passivos.

Em poucos meses, a brasileira fechou todas as 12 lojas Fnac no País. O interventor que agora assume essa caixa-preta é o mesmo designado para o caso da Editora Abril, e é curioso que nunca se fale em confisco dos bens dos envolvidos para amortizar prejuízos.

Além de uma sequência de incógnitas, o caso Cultura é uma comédia de erros deliberados: em 2011, os Herz tinham conseguido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um financiamento de 31,7 milhões de reais para expansão da rede; em 2013, voltou ao BNDES e pegou mais 28 milhões. Visava a modernização e ampliação de unidades (incluindo suas lojas Geek.etc.br) e e-commerce.

Leia também:
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Apropriação cultural: como apagar cores e esvaziar conteúdos

Mas parece que a Cultura não investiu no saneamento das dívidas. Na quinta-feira (25), funcionários demitidos da Fnac de Brasília fizeram uma manifestação na Livraria Cultura do Shopping Casa Park, em protesto contra o não recebimento das verbas rescisórias.

Poucos dias antes, no dia 16, ex-funcionários das unidades da Fnac em São Paulo também exigiram em público o recebimento de direitos trabalhistas. O último salário fora pago no dia 1º de setembro, e os trabalhadores não receberam  o aviso prévio.

“Esta é uma circunstância preocupante se considerarmos que o Brasil sofre de um problema endêmico: o número de leitores é baixíssimo e, por extensão, a quantidade de livros publicados e a tiragem”, diz Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural.

 

Sebo Desculpe a Poeira: tendência da pequena livraria de bairro acentua-se (Acervo Pessoal)

 

A instituição tem pilotado a campanha “Leia para uma criança. Isso muda o mundo”, além de bancar o Prêmio Oceanos de Literatura. Saron vê a crise das livrarias como decorrência de um problema estrutural que deve ser encarado pelo Estado brasileiro, por um grande programa nacional de estímulo ao livro e à leitura.

O problema é que não há políticas públicas para o livro há um bom tempo, e nada parece demonstrar que o próximo governo tenha o menor interesse em lidar com o tema.

Pesquisa divulgada no ano passado pelo Instituto Paulo Montenegro (IPM) aponta preocupantes indicadores de Alfabetismo Funcional (Inaf). A pesquisa revelou que 38% dos estudantes no Ensino Superior não sabem ler e escrever plenamente, não dominam habilidades básicas de leitura e escrita.

A mesma pesquisa indicou que apenas 2 em cada 10 universitários são considerados alfabetizados proficientes. “Portanto, a solução não é apenas de ordem econômica ou pontual, mas sistêmica nas políticas públicas e de mobilização nacional, envolvendo o Estado, empresas e toda a sociedade”, argumenta Saron.

Segundo o editor Haroldo Ceravolo Sereza, ex-presidente da Liga Brasileira de Editoras (Libre), as crises das livrarias Cultura e Saraiva têm motivações distintas e a presença da Amazon no Brasil apenas intensificou um problema que vinha de antes. “No caso da Cultura, o crescimento com recursos do BNDES foi feito sem um projeto claro de rede, ao sabor do vento”, analisa.

Sereza, dono da Alameda Editorial,  vê um problema de fundo político nas crises. “A rede Cultura esvaziou-se de um projeto cultural, que era seu principal alicerce. Para completar, embarcou de cabeça num projeto político autoritário e antipopular, o que hoje, no Brasil, significa ser anticultural: vivemos um boom de produção e consumo intelectual por negros e mulheres, apenas para citar as duas ‘minorias’ mais representativas socialmente.”

Portanto, por sua histórica ligação com a intelectualidade (foi fundada por Eva Herz em 1947), a Cultura deveria ter sido fiel a esse tipo de produção e seguido sua vocação humanística.

Na avaliação de Sereza, a crise tem múltiplos fatores, como a redução do preço médio dos livros nos últimos anos, o que os grandes players não administraram bem. A recuperação judicial da Book Partners, em abril deste ano, seria também resultado dessa disfunção do mercado editorial. “Além da redução do preço médio do livro, a cadeia adotou políticas de investimento em marketing que jogaram para fora do setor muito dinheiro.”

Em meio a esse quadro, há movimentos que podem ser considerados até surpreendentes. Na terça-feira 30, a companhia Penguin Random House, maior grupo editorial do mundo, comprou mais 25% da editora brasileira Companhia das Letras, assumindo seu controle total com 70% das ações.

A Random House, Inc. é uma das principais editoras em língua inglesa do mundo. “O cenário em que estamos no momento seria ideal para eles adiarem mais uma vez”, disse Luiz Schwarcz, presidente da Companhia das Letras. “No entanto, foi exatamente o contrário. Na avaliação deles, essa crise é passageira e o mercado editorial voltará a se desenvolver”, afirmou.

 


Publicado na Carta Capital



 

FUTURO GOVERNO.Com recuos de Bolsonaro, dá para cravar fim do Ministério do Trabalho?

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Criado em Sexta, 09 Novembro 2018 09:04

Presidente eleito afirmou que a pasta será extinta, mas mudanças de posição sobre outros temas não permitem certezas por ora

Evaristo Sa|AP

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Bolsonaro já mudou discurso em relação à embaixada em Israel e fusão de ministérios


Por Miguel Martins da Carta Capital 


Jair Bolsonaro confirma, Jair Bolsonaro recua. Nos dias seguintes à sua vitória, o presidente eleito reincide no roteiro a tal ponto que confirmações de medidas a serem tomadas a partir de 1º de janeiro sempre merecem reserva. Nunca se sabe se serão ratificadas ou retificadas num futuro próximo. 

Nesta quarta-feira 7, Bolsonaro afirmou que o Ministério do Trabalho será extinto. "Vai ser incorporado a algum ministério", garantiu, sem entrar em maiores detalhes, após almoço com João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça. 

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Retaliação de países árabes preocupa bancada ruralista

A pressão contra a medida já teve início entre lideranças sindicais e ganhou apoio até do próprio ministério. Uma nota da pasta divulgada na terça-feira 6 sustenta que "o futuro do trabalho e suas múltiplas e complexas relações precisam de um ambiente institucional adequado para a compatibilização produtiva." Lembra que o ministério completará 88 anos de existência em 26 de novembro e garante ser "seguramente capaz de coordenar as forças produtivas". 

Bolsonaro já mostrou ter maior sensibilidade em relação à pauta dos empresários, e seu futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, reforça o discurso ao afirmar que "se dependesse das centrais sindicais brasileiras, o deputado Bolsonaro não era presidente". 

A declaração de Lorenzoni dá alguma segurança para se crer no fim da pasta. A equipe de transição do presidente eleito não se deixa influenciar por qualquer pressão, mas costuma se curvar com maior naturalidade aos clamores de quem apoiou a candidatura vitoriosa. 

As novas declarações sobre uma possível transferência da embaixada  brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém são um bom exemplo. Obsessão do presidente eleito para tentar emular Donald Trump, a confirmação da medida a um jornal israelense e à própria mídia nativa causou embaraços imediatos.

O Egito cancelou na segunda-feira 5 uma visita que Aloysio Nunes Ferreira, ministro das Relações Exteriores, faria ao país. O risco da transferência para a relação do Brasil com os países árabes, grandes importadores de carne nacional, acendeu um alerta. No dia seguinte ao cancelamento da viagem diplomática, Bolsonaro afirmava que a mudança da embaixada "não estava decidida". 

Duas fusões de ministérios aventadas na campanha e nos dias seguintes à sua vitória já não devem ocorrer. Após críticas não apenas de ambientalistas, mas também de representantes do agronegócio, o presidente eleito parece ter desistido de unir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. "Pelo que tudo indica", segundo o próprio, serão duas pastas distintas. 

Ao juiz Sérgio Moro, Bolsonaro prometeu um "superministério" da Justiça que contemplasse também a Controladoria-Geral da União, responsável por combater a corrupção na Administração Pública, mas também detectar falhas nas políticas adotadas. Após servidores da pasta defenderem a independência funcional do órgão, Bolsonaro sugeriu que a CGU pode ter seu status de ministério mantido. 

Não há nada de errado em recuar quando se antecipa consequências negativas de uma decisão do Executivo. Pelo contrário, é até sadio e mostra algum nível de interlocução. O problema é não saber se as pressões contrárias sempre terão sucesso, como no caso das críticas ao fim do Ministério do Trabalho.  

Bolsonaro mostrou disposição para recuar quando o agronegócio ou outro setor aliado chiou, mas não deve ter a mesma sensibilidade quando as críticas partirem de seus adversários. 

 

Mais importante que o presidente eleito recuar em uma ou outra proposta, é saber até onde vai sua disposição de ouvir críticas e revisar seus planos. Por enquanto, contamos apenas com sua palavra e a de sua equipe. Até sua posse, ela garantirá mais dúvidas que certezas.

Publicado na CartaCapital


 

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CORRUPÇÃO. PF prende vice-governador de Minas, Antônio Andrade e Joesley Batista

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Criado em Sexta, 09 Novembro 2018 08:47

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 Do Brasil 247


A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira (9) Joesley Batista e Demilton de Castro, da JBS e mais o vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB), o deputado João Magalhães (MDB-MG). A operação que investiga suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura.

A PF também faz buscas no gabinete de Andrade. No total são 63 mandados de busca e apreensão e 19 de prisão temporária, expedidos no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, cumpridos no Distrito Federal e em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Mato Grosso.

A operação, um desdobramento da Lava Jato, foi batizada de Capitu e é baseada na delação do doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB.

Funaro falou à PF sobre supostos pagamentos de propina a servidores públicos e agentes políticos que atuavam direta ou indiretamente no Ministério da Agricultura em 2014 e 2015 -em 2014, Andrade era o ministro da Agricultura. O vice-governador de Fernando Pimentel (PT) é conhecido como "Temer de Minas", pois traiu o governador e, em articulação com Aécio Neves, tentou -sem sucesso- aprovar um impeachment na Assembleia Legislativa.

Antonio Andrade teria cobrado propina de Joesley para empregar medidas que beneficiassem a JBS, em detrimento dos concorrentes do grupo. Segundo a PF, a JBS teria pago R$ 2 milhões, por exemplo, pela regulamentação da exportação de despojos e R$ 5 milhões pela proibição de um remédio para parasitas de longa duração.



 

CONSUMIDOR. Deputados defendem venda direta de etanol aos postos de combustíveis

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Criado em Quarta, 07 Novembro 2018 11:00

A preocupação é se população seria beneficiada com a venda direta do etanol aos postos, ainda que a diminuição no preço final do álcool não seja significativa.

Foto: Pixabay

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A principal preocupação dos debatedores foi se a população seria beneficiada com a medida.


Redação da Rede Hoje


Em audiência pública promovida pela Comissão de Defesa do Consumidor, a principal preocupação foi se a população seria beneficiada com a venda direta do etanol aos postos, ainda que a diminuição no preço final do álcool não seja significativa.

 
Leonardo Prado/Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre a venda direta de etanol hidratado e os benefícios ao produtor e ao consumidor final
A opinião sobre a mudança não é unânime entre os produtores de etanol, mas deputados defendem o projeto que permite a venda direta aos postos

O representante do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Ricardo de Castro, disse que a venda direta poderia melhorar a concorrência no setor. Mas as distribuidoras não concordam. Leonardo Gadotti Filho, da Associação Nacional de Distribuidoras (Plural), alertou que, com a estrutura tributária que existe hoje no país, a venda direta pode aumentar a sonegação de impostos.

"Combustível, para todos os estados da federação, é o primeiro item de arrecadação. Nós estaremos mexendo nisso se não garantirmos que todos esses impostos vão ser pagos. Nós temos no Brasil, hoje, mais ou menos R$ 60 bilhões inscritos na dívida ativa – ou seja, sonegação de combustíveis", afirmou Gadotti.

Divergência entre produtores. Representantes da indústria de cana de açúcar do Nordeste defenderam a venda direta e afirmaram que a questão tributária pode sofrer uma adequação para garantir que não haja prejuízos financeiros aos estados. Renato Cunha, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco, enumerou as vantagens da negociação direta entre produtores e postos.

"Nós teremos uma agilidade maior, uma eficiência logística maior, uma diminuição de estocagem não remunerada muito maior e, sem dúvida alguma, onde formos competentes, nós iremos levar um produto ao consumidor."

Já os produtores da região Centro-Sul, representados pela União da Indústria de Cana de Açúcar (Única), têm posicionamento diferente. A diretora-presidente da entidade, Elizabeth Farina, argumenta que o ônus da mudança não está sendo levado em conta e que os custos de distribuição não vão desaparecer com a venda direta. Ela acrescenta que a vantagem no preço final do combustível será pequena.

"Nós vamos fazer toda essa mudança para o consumidor na ponta ter 8 centavos de redução se tudo isso de fato for passado para frente na cadeia produtiva? Então me parece que o benefício que está se almejando está sendo superestimado", afirmou.

 
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O deputado João Fernando Coutinho (Pros-PE), que sugeriu a audiência pública, lembra que as propostas de mudança não excluem as distribuidoras da cadeia produtiva do etanol e que a venda direta seria opcional. O parlamentar defende a diminuição das despesas com combustível no orçamento do cidadão.

"Qualquer redução desse custo certamente vai beneficiar o consumidor. Um custo de 8, de 10, de 15 centavos, qualquer redução é benéfica ao cidadão brasileiro"

Propostas. Há várias propostas em tramitação na Câmara dos Deputados para mudar uma resolução da Agência Nacional do Petróleo (RANP 43/2009) e alterar a lei que estabelece a Política Energética Nacional (lei 9.478/97) com o objetivo de permitir que os produtores de etanol possam vender o combustível diretamente aos postos, sem a intermediação das empresas distribuidoras.

Depois da exposição dos convidados da audiência pública, a maioria dos deputados se declarou favorável à venda direta do etanol. Os parlamentares querem que o projeto de decreto legislativo (PDC 916/18) seja levado ao plenário da Câmara ainda neste ano.

Da Agência Câmara Notícias



VIGILÂNCIA. Vacinação do gado contra febre aftosa começa na quinta, 1º de novembro

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Criado em Quarta, 31 Outubro 2018 11:34

O produtor que não imunizar o rebanho estará sujeito a multa de 81 reais por animal.

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Nesta etapa deverão ser vacinados cerca de 9,5 milhões de animais.


Da redação da Rede Hoje


Começa na quinta-feira desta semana, 1º de novembro, a segunda etapa anual de vacinação do gado contra a febre aftosa em todo o território mineiro, quando deverão ser vacinados bovinos e bubalinos com idade de zero a 24 meses.  A vacinação é obrigatória e o produtor que não imunizar o seu rebanho estará sujeito a multa de 25 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs) por animal, o equivalente a R$ 81,25 por cabeça.  Nesta etapa deverão ser vacinados cerca de 9,5 milhões de animais.

 

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) é o órgão responsável pelo gerenciamento e fiscalização da campanha junto aos produtores rurais.

A diretora-geral do IMA Cristina Fontes Araújo Viana ressalta a importância da vacinação para a manutenção da saúde do rebanho e do reconhecimento internacional de zona livre com vacinação obtido pelo estado junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). “Este status favorece o agronegócio e o acesso da carne bovina e dos produtos da bovinocultura de Minas a mercados internacionais, contribuindo de forma significativa para o Produto Interno Bruto (PIB)  mineiro.”

O último registro de febre aftosa em Minas Gerais ocorreu em 1996. O Ministério da Agricultura prevê, para 2021, iniciar a retirada da vacinação do rebanho contra a febre aftosa no país.  

 

Minas Gerais possui o segundo maior rebanho nacional de bovinos, com cerca de 23,6 milhões de animais, sendo a  bovinocultura tanto de corte como de leite  atividade que é importante geradora de empregos e de divisas para o estado e o País. 

 

De janeiro a setembro deste ano o estado exportou em carne bovina o equivalente a U$S 428,9 milhões, o correspondente a cerca de 130  mil toneladas  do produto. Em volume, houve um aumento de 23,1% nas exportações, em comparação com igual período do ano passado. Os dados são da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

 

Imunização eficaz – A dirigente ressalta a importância de realizar corretamente a vacinação, de forma a garantir eficácia na  imunização dos animais. "Entre esses cuidados é necessário manter as vacinas armazenadas em temperatura entre 2 e 8 graus centígrados, desde o momento em que for adquirida em estabelecimento registrado até a hora da aplicação”, diz. 

 

Cristina Fontes lembra que o produtor deverá comprovar a vacinação de seu rebanho junto ao IMA  até o dia 10 de dezembro. O descumprimento dessa norma sujeita o produtor a multa de cinco  Ufemgs, o equivalente a R$ 16,25 por animal.

O IMA estabelece que os produtores rurais proprietários de 150 ou mais bovinos ou bubalinos deverão declarar a vacinação do seu rebanho contra a febre aftosa exclusivamente por meio do site www.ima.mg.gov.br, ou pelo Portal do Produtor   no endereço https://www.sidagro.ima.mg.gov.br/portaldoprodutor/login.jsf

 

Para quem tem plantel com até 150 animais a declaração poderá ser feita pelo site ou, também, presencialmente em uma unidade do Instituto.


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DIVERSIDADE. Neste tempo de evangélicos em evidência, onde estão os protestantes?

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Criado em Quarta, 31 Outubro 2018 10:56

Não era bem isso que Martinho Lutero havia imaginado

 

 

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Estádua de Martinho Lutero


 por Magali do Nascimento Cunha* -  publicado na Carta Capital


Esta quarta-feira 31, Dia da Reforma Protestante, é bem propícia para refletirmos. No momento, os evangélicos brasileiros, cerca de 29% da população, estão em evidência.

Pesquisa do Datafolha de 25 de outubro indicou que 59% dos evangélicos votariam em Jair Bolsonaro e 26% em Fernando Haddad.

O primeiro pronunciamento de Bolsonaro como presidente da República eleito, no domingo 28, foi antecedido pela palavra e oração do cantor evangélico e senador não-reeleito Magno Malta. Tal destaque a um grupo religioso é fato inédito na história do País.

Este segmento cristão chegou ao Brasil há quase dois séculos e sofreu muitas transformações, em especial com a chegada dos pentecostais, décadas depois.

A identidade “protestante” nunca foi bem afirmada por boa parte desses grupos, que sempre optaram por se denominar “evangélicos”, reforçando disputas religiosas com o hegemônico catolicismo romano.

Lamentavelmente, a história explica que a inserção protestante no Brasil se deu, de forma predominante, em perspectiva sectária, para se diferenciar dos católicos, colocando-se como detentores “do verdadeiro Evangelho”.

Em nossos dias, o segmento é tão amplo e diverso, com uma presença significativa e crescente, que é tarefa difícil nomeá-lo, explicá-lo e agrupá-lo por afinidade. Em tese, teria como raiz comum a reforma protestante e seus movimentos originários. Transformações ocorridas na teologia e no jeito de ser de boa parte dos evangélicos brasileiros enfraqueceram, porém, essa raiz.

A maior herança da reforma, em especial aquela pregada por Martinho Lutero, é a radicalidade da graça. Ou seja, o perdão de pecados é resultado do amor incondicional e gratuito de Deus, e para alcançá-lo é preciso ter fé e não obras.

Esta herança está assentada nas cinco frases: Sola Gratia (Somente a Graça), Solus Christus (Somente Cristo), Sola Scriptura (Somente a Escritura), Sola Fide (Somente a Fé) e Soli Deo Gloria (Glória somente a Deus).

Todos estes cinco princípios representam protesto e oposição aos ensinamentos da então dominante Igreja Católica Romana, que, segundo os reformadores, teria monopolizado os atributos de Deus e os transferido para a Igreja e sua hierarquia, especialmente para o papa.

Deus não pode ser propriedade de um grupo religioso, enfatizavam os reformadores, e a Bíblia deve ser lida nesta perspectiva.

O teólogo luterano alemão do século XX Paul Tillich reconheceu que a dimensão profética, contestatória, protestante é própria do cristianismo, à luz da postura do Cristo.

Para este teólogo, a reforma significou a encarnação deste “princípio protestante”, uma volta às origens do ser cristão. Tillich reconheceu, no entanto, que esse espírito não é propriedade exclusiva dos cristãos, podendo se manifestar em diferentes formas religiosas, culturais e políticas.

No passado da reforma, a aliança dos reformadores com príncipes, latifundiários e burgueses pré-capitalistas europeus comprometeu o caráter profético do movimento.

Isto reforça o fato de o “princípio protestante” ter sido levado adiante por distintos grupos que pagaram até mesmo com a vida o preço deste compromisso de fé, como o reformador Thomas Müntzer na causa dos camponeses na Alemanha do século XVI.

Identificando-se no Brasil mais como “os que têm o verdadeiro evangelho” do que como “profetas que contestam quem quer controlar Deus”, boa parte dos grupos evangélicos se distanciou deste princípio.

A pregação e as músicas que entoam realçam um Deus que age condicionado às ações humanas: pela quantidade das orações, pelo sacrifício que se deve fazer para alcançar as bênçãos (seja por meio de obrigações religiosas ou de ofertas financeiras), como no tempo das indulgências.

A leitura fundamentalista, descontextualizada, tem tornado a Bíblia um livro estéril. O poder e o controle dos líderes religiosos têm sufocado a voz e a ação dos fiéis, com perseguições e exclusões daqueles que manifestam uma compreensão diferente.

A aliança com poderes políticos estabelecidos com base em injustiça, em violência e negação de direitos ou a simples omissão, com desprezo à postura profética e contestatória do Cristo, também marcam esta trajetória dos evangélicos no Brasil. Isto faz esvaecer o protestantismo na sua razão de ser.

Entretanto, é preciso reconhecer e recordar que as sementes do princípio protestante de viver a fé na história foram germinadas no Brasil. Com quem cultua, em comunidade, ao Deus da graça que não faz acepção de indivíduos.

Com aqueles que pagaram com suas vidas o compromisso com a justiça, povoando as prisões das ditaduras militares, resistindo às torturas, enfrentando a morte ou o exílio. Com quem é ativista em várias ações de solidariedade com minorias sociais, dependentes químicos, presos, vítimas de violência.

Como há protestantes nessas frentes em nosso País. Neste processo eleitoral, estes pastores e leigos se colocaram no apoio à candidatura de Fernando Haddad, em consonância com as pautas sociais defendidas.

Ainda que minoritária e não colocada em evidência, uma parcela importante de evangélicos atua na recriação da identidade protestante tão fragilizada em nossas terras.

Eis aí o fascinante poder transformador das crises. É como incentiva a carta aos romanos na Bíblia: “Esperar contra toda a esperança” (4.18).

Magali do Nascimento Cunha

Magali do Nascimento Cunha. Jornalista e doutora em Ciências da Comunicação.

É colaboradora do Conselho Mundial de Igrejas.

Escreve às quartas-feiras na CARTA CAPITAL*


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GEOPOLÍTICA. Trump diz que com Bolsonaro, Brasil será parceiro em áreas como comércio e defesa

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Criado em Segunda, 29 Outubro 2018 09:43

Foto montagem: Brasil 247

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Reuters e 247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira em mensagem no Twitter ter tido uma conversa muito boa com o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, acrescentando que os dois concordaram em trabalhar juntos em áreas como comércio e defesa. O twitter é a grande ferramenta de comunicação de Trump e pode ser usado de maneira similar por Bolsonaro no Brasil em seu governo.

"Tive uma conversa muito boa com o novo presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, que ganhou sua eleição com uma margem significativa. Nós concordamos que o Brasil e os Estados Unidos trabalhão juntos no comércio, defesa e tudo mais. Ligação excelente, dei os parabéns".

Donald J. Trump
 
✔@realDonaldTrump
 
 

Had a very good conversation with the newly elected President of Brazil, Jair Bolsonaro, who won his race by a substantial margin. We agreed that Brazil and the United States will work closely together on Trade, Military and everything else! Excellent call, wished him congrats!

08:28 - 29 de out de 2018
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Na noite de domingo, a Casa Branca informara que Trump havia ligado para Bolsonaro para parabenizá-lo pela vitória na eleição presidencial.

Bolsonaro, do PSL, venceu a disputa pelo Palácio do Planalto com 55,1 por cento dos votos válidos, contra 44,9 por cento de seu adversário, Fernando Haddad, do PT.

 

HADAD CUMPRIMENTA O PRESIDENTE ELEITO

Candidato derrotado nas eleições presidenciais, o petista Fernando Haddad foi ao Twitter nesta segunda-feira (29) cumprimentar o oponente, Jair Bolsonaro (PSL), pela vitória deste domingo (28).

“Presidente Jair Bolsonaro. Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o melhor. Escrevo essa mensagem, hoje, de coração leve, com sinceridade, para que ela estimule o melhor de todos nós. Boa sorte”, tuitou Haddad.

 
Fernando Haddad 13
 
✔@Haddad_Fernando
 
 

Presidente Jair Bolsonaro. Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o melhor. Escrevo essa mensagem, hoje, de coração leve, com sinceridade, para que ela estimule o melhor de todos nós. Boa sorte!

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Na noite de domingo (28), em entrevista coletiva após a apuração dos votos, o petista explicou o motivo de não ter telefonado para Bolsonaro após o resultado da eleição. “Ele me chamou de canalha e disse que se eleito mandaria me prender”, afirmou.

Publicado no Brasil 247


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ELEIÇÕES. Eleito presidente, Jair Bolsonaro diz que que não podíamos mais flertar com o Socialismo

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Criado em Domingo, 28 Outubro 2018 23:10

Fotos: Brasil 247

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Da redação da Rede Hoje | Publicado no Brasil 247


O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) fez o primeiro discurso após a apuração dos votos por meio de uma live no Facebook, em vez de tradicionalmente pelas câmeras de TV, que estavam disponíveis. Sua primeira fala foi vazia, sem apontar rumo para o projeto de País.

 

"Não podíamos mais continuar flertando com o socialismo, o comunismo e o extremismo da esquerda", declarou, criticando ter sido, durante a campanha, muitas vezes alvo de "muitas mentiras", passando por "situações até vexatórias".

 

"Temos tudo pra ser uma grande nação", declarou, acrescentando que fará o Brasil ser bem visto no exterior. Em diversos momentos ele falou sobre "a verdade" que será mostrada ao povo brasileiro, e prometeu governar com "a verdade".

 

Fala várias vezes sobre "a verdade", que agora todos vão saber "a verdade". "Sabíamos para onde estávamos indo, sabemos agora para onde queremos ir", disse ainda. Bolsonaro afirmou ainda que "missão não se escolhe, se cumpre". "Juntos, vamos resgatar o projeto do nosso Brasil", prometeu.

 

Pouco depois, Magno Malta fez uma oração de agradecimento com a equipe, transmitida pela TV, e Bolsonaro fez um novo discurso, no qual afirmou que governará com a verdade e assegurou que seu governo "será defensor da Constituição".

 

HADDAD SE APRESENTA COMO LÍDER DA OPOSIÇÃO A BOLSONARO

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O candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, fez um discurso forte pouco depois de 20h em São Paulo no qual, com uma frase tomada do hino nacional brasileiro, apresentou-se como um dos líderes da frente de oposição ao governo Bolsonaro: "verás que um professor não foge à luta". Em em seguida, citar literalmente o hino: "nem teme quem te adora, a própria morte". Foi uma referência indireta ao fascismo que, historicamente, tem a morte como um de seus símbolos. Haddad disse que não é hora de "aceitar provocações nem ameaças" e nem "deixar nosso país para trás"; afirmou ainda que está "à disposição do país" e que, "como milhões de pessoas, coloco o país acima do meu bem-estar".

 

Ele falou para centenas de apoiadores de sua campanha, ao lado de sua mulher, Ana Estela, da candidata a vice-presidente de sua chapa, Manuela D'Ávila, e do candidato do PSOL, à Presidência, Guilherme Boulos, entre outros líderes, num discurso transmitido pelas redes sociais de sua campanha e do PT.

 

Haddad disse ainda que "tem muita coisa em jogo" e que será necessário "continuar na caminhada" para "garantir as instituições".

 

agradeceu o apoio de todos os brasileiros e brasileiras que defenderam a democracia. "Gostaria de agradecer meus antepassados que me ensinaram o valor da coragem e a defender a justiça a qualquer preço. Todos os demais valores dependem da coragem", afirmou.

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EM MINAS. Romeu Zema foi eleito governador de Minas com uma margem superior ao dobro dos votos conquistados por Anastasia. A apuração dos votos para o governo de Minas Gerais mostra os seguintes percentuais de votos:

 

Com 51,28% das urnas apuradas:

 

Romeu Zema (Novo): 70,35%

 

Antonio Anastasia (PSDB): 29,65%

 

Votos brancos: 3,88%

 

Nulos: 15,05%

 

Abstenções: 23,62%



 

ELEIÇÕES 2018.Pesquisa do IBOPE aponta quase o dobro de vantagem de Zema sobre Anastasia em Minas

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Criado em Quarta, 24 Outubro 2018 16:49

A pesquisa para o governo de Minas Gerais, divulgada na noite desta terça-feira, aponta Romeu Zema, do Novo, com 57% dos votos totais, e Antonio Anastasia, do PSDB, com 28%

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Os candidatos no detabe da Band Minas


Publicado no Minas 247


Pesquisa Ibope para o governo de Minas Gerais divulgada na noite desta terça-feira (23) mostra o candidato do Partido Novo, Romeu Zema, com 57% dos votos totais, e Antonio Anastasia, do PSDB, com 28%. A pesquisa ouviu 1.512 eleitores de sábado (20) a terça-feira (23).

Nos votos válidos, a variação dos candidatos foi de 1% em relação à pesquisa anterior. Romeu Zema de 66 a 67%, enquanto que Antonio Anastasia de 34 a 33%. 

O Ibope ouviu 1.512 eleitores, em 91 municípios, e a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Registro no TRE-MG: MG-01512/2018.



 

ELEIÇÕES 2018. Haddad pede ao TSE para ser entrevistado pela Globo no horário reservado a debate

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Criado em Quarta, 24 Outubro 2018 16:14

 Para a campanha de Haddad, os debates são "eventos pilares do processo democrático"

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Candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)


Publicado no Jornal do Brasil 


O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, pediu nesta quarta-feira, 24, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que seja entrevistado pela TV Globo no horário que havia sido originalmente reservado para a transmissão do debate da emissora entre os presidenciáveis. O debate estava marcado para a noite desta sexta-feira, 26, mas foi cancelado após o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, informar que não comparecerá.

 

Para a campanha de Haddad, os debates são "eventos pilares do processo democrático". "O debate político se torna ainda mais importante quando se memora que, nas presentes eleições, com campanhas mais curtas, os candidatos acabam por expor suas ideias, primordialmente, de maneira unilateral, através das redes sociais e não pelo enfrentamento direto e dialético de ideias e propostas de país", sustentam os advogados eleitorais do candidato do PT.

 

Para a defesa de Haddad, o debate da Globo é importante e ponto decisivo na reta final da campanha presidencial porque significa "a última oportunidade em que os candidatos poderão, olho a olho, discutir seus projetos de Brasil e, a partir disso, convencer o seu eleitorado sobre qual a melhor escolha para a direção da nação pelos próximos quatro anos".

 

"Será a primeira vez desde a redemocratização que não haverá debates presidenciais no segundo turno. Ou seja, após o fim da censura que era imposta pelo Regime Militar, será esta a única oportunidade em que o eleitorado não poderá ver e ouvir os candidatos pondo em contraposição os seus projetos de país, dificultando-se a promoção de uma análise comparativa dos debates sincera", sustenta a campanha de Haddad.

 

"Dessa maneira, o eleitorado brasileiro e, sobretudo, os eleitores ainda indecisos serão vítimas de uma completa desinformação motivada por uma estratégia de campanha", frisam os advogados eleitorais do candidato petista.

 

Em nota, a Globo informou que na reunião de elaboração das regras do evento "foi acertado com as assessorias dos candidatos que, se Jair Bolsonaro não pudesse comparecer por razões de saúde, o debate não seria substituído por entrevistas".

 

A campanha de Bolsonaro, em carta enviada à TV Globo, comunicou que por orientação médica o capitão reformado "deve evitar esforço físico, estresse excessivo ou ficar muito tempo em pé".


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JUSTIÇA. Juiz afasta toda a diretoria da Fecomércio, Sesc e Senac de Minas Gerais

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Criado em Sábado, 20 Outubro 2018 07:28

A decisão foi tomada em ação civil pública de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público

TRIBUNAL-JUST-MG


Da Redação da Rede Hoje


O Juiz Alexandre Magno, da 8ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, concedeu liminar, nesta semana - terça-feira (16/10), para afastar toda a diretoria da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de Minas Gerais. A notícia foi publicada no Brasil 247 Minas.

 

A decisão foi tomada em ação civil pública de improbidade administrativa ajuizada pelo Ministério Público. O órgão comprovou que existem indícios de superfaturamento na aquisição de imóveis e de um conluio para assegurar a ocupação de cargos diretivos dentro das três entidades, “acobertando práticas lesivas e agindo internamente como verdadeira organização criminosa”, conforme a sentença.

 

O juiz determinou a apreensão cautelar de bens com bloqueios patrimoniais de até R$ 15,49 milhões dos 18 réus que aparecem na ACP, entre eles Lázaro Luiz Gonzaga, que havia sido eleito presidente da Fecomércio para o quadriênio de 2018 a 2022, mas não chegou a ser empossado com a sua chapa por decisão judicial.

 

O advogado Antônio Augusto Mesquita Fonte Boa foi nomeado interventor judicial para exercer a gestão como presidente das três entidades. Ele terá a responsabilidade de auditar as contas dos últimos cinco anos das instituições, com apresentação de relatório final no prazo de 60 dias.

 

"Há indícios de um conluio dentro das entidades do Sistema S, no sentido de garantir a perpetuação do controle diretivo por um mesmo grupo. Trata-se de um grupo coeso, pelo que tudo indica, liderado por Lázaro Luiz Gonzaga e que estaria trabalhando para assegurar esse objetivo comum de ocupação dos cargos diretivos das três entidades, acobertando as práticas lesivas apuradas pelo TCU no SESC-MG, dentre outras eventualmente ainda não descobertas", destacou o juiz.

 

Os dirigentes foram impedidos de integrar no futuro chapas eletivas, ou qualquer outro cargo de confiança, nessas entidades, até deliberação contrária, se houver, na Ação Civil Pública. Este impedimento não atinge o presidente interino da Fecomércio-MG, Lúcio Emílio de Faria Júnior, que também foi afastado, mas não é réu na ação movida pelo Ministério Público.

 

Publicado no Brasil 247 | Minas

 


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MEIO AMBIENTE. Projeto 'Ser Vivo Sem Lixo' incentiva uso de sacola reutilizável substituindo sacolas plásticas

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Criado em Sexta, 19 Outubro 2018 11:43

Projeto é da ong Cervivo e incentiva uso de sacola reutilizável

Foto: Divulgação

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O lançamento foi feito no auditório das ACIP/CDL, parceiras da iniciativa.


Por André Luiiz Costa


Nesta semana, terça-feira (16/10), a ONG Cervivo fez o lançamento do projeto "Ser Vivo Sem Lixo", que tem como objetivo estimular as pessoas a mudar o seu próprio comportamento, fazer a diferença e formar uma rede de inspiração de ações que possam melhorar de forma concreta e não utópicas o ambiente a nossa volta. O lançamento foi feito no auditório das ACIP/CDL, parceiras da iniciativa.

 

O objetivo principal desta primeira etapa do projeto é sensibilizar os consumidores de Patrocínio a reduzirem a utilização de sacos plásticos em suas compras em supermercados, sacolões, açougues e demais estabelecimentos comerciais. A Cervivo vai vender uma sacola reutilizável, com a marca do projeto, e que é feita de material reciclado, a partir de garrafas pet.

 

sacola-2Porém, a sacola será vendida a preço de custo, ou seja, 8 reais, porque o objetivo não é gerar lucro e sim melhorar as condições do meio ambiente. Inclusive a ONG incentiva que as pessoas que já tenham outras sacolas reutilizáveis que as levem para suas compras, não necessariamente que utilizem a sacola do projeto.

 

Para viabilizar o 'Ser Vivo Sem Lixo', a Cervivo procurou voluntários no comércio e para a divulgação, como profissional de comunicação e marketing, influenciadores digitais e imprensa. As primeiras empresas a aderirem como ponto de venda das sacolas e no incentivo a seus clientes foram a Patrofrutas e Sacola Cheia Empório.

 

O perigo do plástico. Durante o evento de lançamento foram mostrados dados alarmantes sobre a questão do plástico em Patrocínio e no mundo. O plástico é o maior desafio ambiental do século XXI, segundo ONU Meio Ambiente. O material hoje é feito a partir do petróleo, para barateá-lo e garantir mais qualidade e durabilidade.

 

Impulsionado pela indústria de embalagens, o uso do plástico cresceu de forma exponencial. Estima-se que a produção em 2050 chegue a 33 bilhões de toneladas. Neste mesmo ano, cientistas calculam que haverá mais plástico do que peixes nos oceanos.

 

Veja alguns dados preocupantes, segundo o Estadão:

- Mais de 40% de todo o plástico produzido durante 150 anos foi usado uma única vez antes do descarte;

- De todo o plástico produzido, apenas 9% foi reciclado;

- Menos de um quinto da produção foi reaproveitada;

- Entre os materiais mais encontrados nos oceanos, estão canudos, sacolas plásticas, redes de pesca, bituca de cigarro, tampinhas;

- São produzidas um milhão de garrafas plásticas por minuto.

 

Durante o evento de terça, o empresário Elton, da Sacola Cheia Empório, relatou que só em seu estabalecimento chegam a ser consumidas 60 mil sacolinhas plásticas por mês! No mundo, hoje são usadas 17 bilhões de sacolas por ano apenas no varejo. E o pior: as sacolas plásticas levam de 100 a 400 anos para se decompor.

 

Portanto, é um problema grave e urgente. Faça a sua parte. Evite ao máximo a utilização das sacolas plásticas e ajude a conscientizar sua família, vizinhos, amigos e seguidores das redes sociais. Inclusive, faça postagens com fotos usando as sacolas reutilizáveis e compartilhe ao máximo. Vamos cuidar do meio ambiente para termos mais qualidade de vida para nossa geração e as gerações futuras.

 

(André Luiz Costa / Jornalista voluntário do projeto 'Ser Vivo Sem Lixo')



 

DINHEIRO. Caixa começa a pagar Abono do PIS para nascidos em outubro

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Criado em Quarta, 17 Outubro 2018 18:21

Mais de 1,89 milhão de beneficiários receberão R$ 1,38 bilhão referentes ao calendário 2018/2019, ano-base 2017

Foto: divulgação

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Para os nascidos em outubro, estão disponíveis R$ 1.385.455.512,00 para 1.894.404 trabalhadores.


Da Redação da Rede Hoje


Começa nesta quinta-feira (18) o pagamento do Abono Salarial do Programa de Integração Social (PIS) calendário 2018/2019, ano-base 2017, para os trabalhadores nascidos no mês de outubro. Os valores variam de R$ 80 a R$ 954, conforme o tempo de trabalho durante o ano passado. Titulares de conta individual na CAIXA com saldo acima de R$ 1,00 e com movimentação na conta receberam o crédito automático antecipado nessa terça-feira (16).

 

O início do pagamento se deu em julho, com os nascidos naquele mês. Os recursos de todos beneficiários ficam disponíveis até 28 de junho de 2019.

 

Para os nascidos em outubro, estão disponíveis R$ 1.385.455.512,00 para 1.894.404 trabalhadores. O valor do benefício pode ser consultado no Aplicativo CAIXA Trabalhador, no site da CAIXA (www.caixa.gov.br/PIS) ou pelo Atendimento CAIXA ao Cidadão: 0800 726 0207.

  

A CAIXA disponibiliza R$ 16,3 bilhões para 22,3 milhões de beneficiários em todo o calendário. Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2017 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados estejam corretamente informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ano-base 2017.

 

Quem possui o Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir a uma casa lotérica, a um ponto de atendimento CAIXA Aqui ou aos terminais de autoatendimento da CAIXA. Caso o trabalhador não tenha o Cartão do Cidadão ou não tenha recebido automaticamente na sua conta, o valor pode ser retirado em qualquer agência da CAIXA, apresentando o documento de identificação com foto.

 

Os trabalhadores que não sacaram o Abono Salarial PIS/Pasep calendário 2017/2018, ano-base 2016, que terminou em 29 de junho, também terão nova oportunidade para sacar o benefício. Para esses trabalhadores, cerca de 8% dos beneficiários, o valor está disponível para saque até 28 de dezembro de 2018.

 

Mais informações: http://www20.caixa.gov.br/Paginas/Noticias/Noticia/Default.aspx?newsID=6635


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Templo da Boa Vontade: 29 anos promovendo a Paz nos corações

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Criado em Quarta, 17 Outubro 2018 15:32

 

ANUNCIO TBV 29 ANOS


Da Redação da Rede Hoje


O Templo da Boa Vontade (TBV), monumento da Espiritualidade Ecumênica e uma das Sete Maravilhas de Brasília/DF, completará, no dia 21 de outubro, o seu 29º aniversário. Para celebrar a data, durante todo o mês, ocorrerá o tradicional evento “Outubro no TBV”, que este ano enfoca o tema: “Céu e Terra num só coração”.

 

Integram a programação exposições, espetáculos musicais, apresentação de corais, palestras, preces e outros acontecimentos especiais. Dentre estes, a Corrente Ecumênica de Preces, a ser realizada todos os dias, às 18 horas (Hora do Ângelus), na Nave do TBV, em prol da saúde das pessoas e das famílias que sofrem com o câncer de mama. O momento mais aguardado por todos os peregrinos que se dirigirem à capital federal é a mensagem fraterna e ecumênica do fundador do Templo da Paz, José de Paiva Netto, que será transmitida no dia 20 (sábado), às 16 horas.

 

Vale lembrar que todas as quintas-feiras, às 19 horas, ocorrem, na Sala Egípcia, as Reuniões de Meditação. Durante todo o mês, também estarão abertas à visitação aexposição de obras de arte em homenagem a São Francisco de Assis, Patrono da Legião da Boa Vontade (LBV), no Salão Nobre, e a Mostra Cultural e Artística “Os Mortos não morrem”, na Galeria de Arte.

 

O TBV é o monumento mais visitado da capital brasileira — segundo dados da Secretaria de Estado de Esporte, Turismo e Lazer do Distrito Federal (Setul) — e possui infraestrutura para receber todos.

 

Destaque na programação para os principais eventos:

1º de outubro| segunda-feira

18h15: Iluminação das Faces do Templo da Boa Vontade, em adesão à campanha Outubro Rosa. Local: Nave do TBV.

 

18 de outubro | quinta-feira

19h: Ato ecumênico em homenagem ao Dia do Ecumenismo (celebrado em 21 de outubro), com a participação de representantes dos mais variados ramos do saber humano. Local: Nave do TBV.

 

19 de outubro | sexta-feira

Das 13 às 17h:Momento de Arte com as crianças. Local: Galeria de Arte.

15h (1ª sessão) e 19h (2ª sessão): Espetáculo Música Legionária — “Os Mortos não morrem”. Local:ParlaMundi da LBV.

 

SOLIDARIA-LBV20 de outubro | sábado

Das 9 às 10h — Encontro Jovem de Boa Vontade, com programação de Arte, Cultura e Música. Local: Plenário José de Paiva Netto.

Das 11 às 12h — Musical infantil “Os Milagres de Jesus II”. Local: Plenário José de Paiva Netto.

Das 13 às 14h30 — Oficina “Educando os filhos para um futuro seguro”.Local: Auditório Tom Jobim.

16h — Sessão solene, com a palavra do fundador do Templo da Boa Vontade, José de Paiva Netto. Local: Nave do TBV.

 

1º de novembro | quinta-feira

18h30 — Iluminação das Faces do Templo da Boa Vontade,em adesão ao Novembro Azul, campanha mundial de conscientização sobre a importância da prevenção do diabetes e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Local: Nave do TBV.

 

PARTICIPE COM SUA FAMÍLIA!

Quadra 915 Sul — Brasília/DF

 

Informações: (61) 3114-1070 | www.boavontade.com | #TemplodaBoaVontade


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Eleições 2018. Bolsonarismo cresce e tira espaço do PT em Minas Gerais

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Criado em Quarta, 10 Outubro 2018 11:26

No governo do Estado, a nova direita vai ao segundo turno com um empresário outsider. Enquanto isso, Dilma perde no Senado 

Reprodução/Portal Minas
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Romeu Zema (NOVO), à direita, declarou apoio a Jair Bolsonaro (PSL) antes do primeiro turno


por Giovanna Costanti da Carta Capital


No domingo 7, o PT perdeu parte importante de seu espaço político em Minas Gerais. Em meio a uma onda de votos anti-establishment e a ascensão da "nova direita", o bolsonarismo conquistou lugar no Estado e desbancou também os tucanos. Minas Gerais não foi uma anomalia, mas sim um reflexo do que se viu no Brasil.

Dilma Roussef (PT) perdeu no Senado, ficando atrás de três candidaturas conservadoras. Já no governo, um empresário outsider do partido NOVO vai ao segundo turno em primeiro lugar, tirando da disputa à reeleição Antônio Pimentel (PT). Aécio Neves (PSDB), cujo partido não deu legenda para concorrer ao Senado, foi eleito na Câmara, ainda assim foi o 19º mais votado entre os 53 eleitos no estado. 

“A correlação de votos de Bolsonaro e Romeu Zema foi de mais de 60%”, explica o professor Felipe Nunes, do departamento de Ciências Políticas da UFMG. Zema, o candidato do NOVO que declarou apoio a Bolsonaro, fez sua estreia na política com com 42,73% dos votos válidos. O empresário vai a segundo turno com Antonio Anastasia (PSDB), que teve 29,06% dos votos.

No domingo 7, Jair Bolsonaro (PSL) teve 48,3% dos votos válidos no primeiro turno no Estado, contra 27,7% de Fernando Haddad (PT). O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, apoiado pelo ex-governador mineiro Aécio Neves, teve pouco mais de 4% dos votos válidos.

“O que se observa é um refluxo da onda de 2016. Houve um processo de deterioração da qualidade de vida e uma maneira das pessoas reagirem a isso foi buscando uma opção estadual e nacional para descontar essa raiva”, explica Felipe. “Esse é um voto de quem estava olhando para o sistema político e procurando alguém capaz de manifestar toda insatisfação com o que aconteceu com o Brasil nos últimos anos”.

O norte mineiro, principalmente o Vale do Jequitinhonha, na divisa com a Bahia, permaneceu fiel ao PT. Já o sul e o centro do estado, principalmente o Triângulo Mineiro, áreas tradicionalmente tucanas, se distanciaram dos dois partidos.

“O Bolsonaro se transformou em uma bandeira antipetista, ao contrário do PSDB, que ficou um antipetismo frágil em comparação com Bolsonaro”, explica. “Minas Gerais acompanhou esse fenômeno de crescimento desse setor conservador como aconteceu no Sudeste e no Sul”.

Um outsider no governo do Estado

“Antes das eleições, as pesquisas mostraram um crescimento Zema entre eleitores que iam votar nulo e branco”, comenta o professor. “Até a quinta-feira (4) o percentual de alienação eleitoral estava acima de 20%. A partir de então, houve uma troca de votos desse eleitor para o Zema em uma velocidade que sugeria que ele iria, de fato, chegar ao segundo turno”.

Dono da rede varejista Lojas Zema, o candidato do NOVO venceu em mais de 80 cidades no Sul de Minas. De acordo com o TSE, ele está entre os candidatos mais ricos, com um patrimônio declarado de 69,75 milhões de reais.

Felipe explica que todo o período de campanha pré-primeiro turno se focou na polarização PT x Bolsonaro, com enfoque sempre voltado ao pleito nacional, que acabou chamando muito mais atenção da população. “Enquanto isso, as eleições estaduais ficaram para ser definidas no último momento”, explica Felipe.

Em seu último debate, Zema declarou apoio a Jair Bolsonaro e passou a catalisar o voto daquele eleitor que não pretendia votar em ninguém para o governo do Estado, mas que já tinha o Bolsonaro como o “candidato da mudança” em âmbito nacional.

“As pessoas do nulo e do branco não queriam votar em PT e PSDB. Com a declaração do Zema, passaram a conhecê-lo e acharam um voto de protesto”, explica. O que ninguém esperava, de acordo com o professor, é que ele chegaria em primeiro lugar, desbancando Pimentel e deixando Anastasia mais de 20 pontos percentuais atrás.

Segundo Felipe, Zema adentrou não só o eleitor antipetista, mas também a fração decepcionada com Aécio Neves (PSDB), réu em um inquérito de corrupção no caso JBS. 

Leia também:
Bolsonarismo ganha força no Senado e campo progressista perde espaço
A polarização e a derrota do establishment

Progressismo fora do Senado

Para muitos, a surpresa em Minas Gerais foi a ex-presidenta Dilma Roussef, que concorria ao Senado. A pesquisa Datafolha, divulgada no sábado 6, mostrava a candidata em primeiro lugar, com 23% das intenções de voto. No entanto, como a boca de urna já mostrava, foram eleitos Rodrigo Pacheco (DEM), com 20,51% dos votos válidos, e Carlos Viana (PHS), com 20,26%. Dilma ficou em quarto lugar na disputa.

Para o professor Felipe Nunes, a derrota já era esperada entre os analistas políticos. O cenário é muito parecido com o que se viu em São Paulo, onde o candidato Eduardo Suplicy (PT), que liderava as pesquisas de intenção de voto, também não conquistou uma vaga. Ele ficou em terceiro e perdeu para Major Olimpio (PSL) e Mara Gabrilli (PSDB).  

Segundo ele, o segundo voto das pessoas que votariam em Dilma foi distribuído em outros candidatos e deu força para os demais partidos. “Não me assustou. Quando a gente olhava para as pesquisas, o resultado escondia que o voto em Dilma era quase que exclusivamente o primeiro voto”, explicou.

“Houve uma estratégia equivocada em não dar espaço para que a segunda candidatura do PT, o Miguel Corrêa, aparecesse mais. Por que esse segundo seria importante? Ele anularia o efeito do que acabou acontecendo: esse voto foi direcionado para outros partidos”, explicou Felipe.

Futuro do PT em Minas

Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral do País. Quem quer que vença as eleições no segundo turno deve também vencer por lá. Foi assim em 2014, quando Dilma teve 52,41% dos votos válidos entre os mineiros no segundo turno. Ainda naquele ano, Minas elegeu para o governo, em primeiro turno, o petista Fernando Pimentel, com 52,98% dos votos válidos.

“Sem dúvida, a vitória de Dilma em 2014 passou em grande medida pelo Pimentel. Sem ele, a Dilma poderia não ter sido eleita. A vitória de Zema mexeu com o cenário e perder esse colégio eleitoral é significativo”, explica Felipe.

“Fernando Pimentel continua sendo a liderança mais importante no Estado. Ele perdeu muito mais por essa onda antipestista que carregou o eleitorado. Todo o PT nacional deve vir inteiro pra cá para disputar a eleição presidencial”, afirma o professor.

Apesar da derrota entre os mineiros, o partido continua forte na Câmara e nas Assembleias Legislativas, cargos em que os votos são proporcionais e não majoritários. Essas vitórias dão relevância ao partido e relativo poder de barganha nas disputas políticas.

“Minas Gerais é importante no cenário nacional e o PT do Estado será protagonista em qualquer um dos governos que levar a eleição”, explica o professor. “Sem negociar com o PT, os outros partidos não conseguirão aprovar projetos ou levá-los adiante”.

Segundo o professor, o resultado petista nos cargos proporcionais é fruto da combinação de alguns fatores. A lógica dos sistemas eleitorais influenciou. No sistema majoritário, segundo Felipe, garante a vitória quem volta seu discurso para o “eleitor mediano”. Já no sistema proporcional, mesmo sem a maioria dos votos, o candidato pode ter grande proporção de minorias eleitorais na sociedade.

“Proporcionalmente o PT se deu bem. Em 2016, durante o impeachment, o partido passa a ter uma alta rejeição e é derrotado nos municípios. O PT só vai se recuperar ao longo dos próximos dois anos”, analisa Felipe. “O processo do Lula deu fôlego à campanha petista, mas não foi suficiente para convencer a maioria. Apesar disso, conseguiu estabelecer uma bancada importante para dialogar com sua própria base”.


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ELEIÇÕES. Haddad recua de Constituinte, Bolsonaro fala em 'canelada' de Mourão

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Criado em Terça, 09 Outubro 2018 09:32
Na Globo, petista diz que reviu posicionamento e vai propor mudanças por emendas constitucionais. Candidato do PSL diz ser "escravo" da Constituição
 
Ricardo Stuckert e Tânia Rêgo / Agência Brasil
Haddad e Bolsonaro

Bolsonaro e Haddad deram breves entrevistas ao Jornal Nacional


Da Carta Capital


Em curta entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, Fernando Haddad, candidato do PT ao Planalto, e Jair Bolsonaro, do PSL, foram questionados sobre propostas polêmicas de ambas as chapas relacionadas a uma nova Constituição.

Leia também:
Haddad lembra artigo ao afirmar que reconhece erros do PT na economia

Haddad foi perguntado sobre a previsão de seu programa de governo de a população eleger uma Assembleia Constituinte para redigir um novo texto constitucional. "Revimos o nosso posicionamento, faremos tudo por emenda constitucional", garantiu.

Ele defendeu a Constituição de 1988 e afirmou que mudanças como as reformas tributária e bancária e a revogação do congelamento dos gastos públicos serão feitas por meio de propostas ao Congresso. 

Haddad também foi questionado pela declaração do ex-ministro José Dirceu, que declarou recentemente em entrevista que era "questão de tempo" para o PT "tomar o poder". "O ex-ministro não participa da minha campanha, não participará do meu governo, e eu discordo da formulação dessa frase. A democracia está sempre em primeiro lugar", declarou o petista, que buscou se apresentar como um representante da "social-democracia", com o objetivo de se aproximar do centro neste segundo turno. 

Bolsonaro, por sua vez, foi questionado sobre as declarações antidemocráticas de seu vice, o general Mourão. Recentemente, ele defendeu a formação de um "conselho de notáveis" não eleito para redigir uma nova Constituição, além de um "autogolpe" em uma suposta situação de "anarquia". "Ele é o general, eu sou capitão, mas eu sou o presidente", disse o candidato do PSL. 

"Eu não poderia ir além do que a Constituição permite. Até por falta de poderes para tal. acreditamos no voto popular, e seremos escravos da Constituição", prometeu Bolonaro

Ele disse que seu vice "deu uma canela" nas duas declarações. "Ele rapidamente se adequará à função que é dele." Ao falar diretamente com os eleitores, Bolsonaro fez um gesto ao Nordeste, onde perdeu para Fernando Haddad. Garantiu que não acabará com o Bolsa Família e negou aumentar o imposto de renda para quem ganha abaixo de cinco salários mínimos. Ele declarou que só não teve mais votos na região por causa de "fake news"



 

Eleições 2018 Jair Bolsonaro e Fernando Haddad disputam segundo turno

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Criado em Domingo, 07 Outubro 2018 21:22

Com 95% das urnas apuradas, ex-militar tem 46,7% dos votos, contra 28,3% do petista

Tânia Rêgo / Agência Brasil e Ricardo Stucker

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O ex-militar e o ex-prefeito de São Paulo disputarão a segunda etapa da eleição


Da CartaCapital


Jair Bolsonaro, do PSL, e Fernando Haddad, do PT, disputarão o segundo das eleições presidenciais. Com 95% das urnas apuradas no País, o capitão reformado do Exército registra 46,6% dos votos até o momento. Já o petista obteve 28,3%.

Bolsonaro teve trajetória de crescimento nas últimas semanas, quando diversos eleitores do campo conservador passaram a migrar para o candidato com o objetivo de tentar selar a disputa já no primeiro turno. No campo progressista, Haddad e Ciro disputaram a preferência dos eleitores, com vantagem para o petista. 

A disputa final entre os dois candidatos ocorrerá em 28 de outubro. Com porcentagem semelhantes de rejeição nas pesquisas, não é possível apontar ainda quem é o favorito.

Em quase 30 anos de atuação parlamentar, Bolsonaro conseguiu aprovar apenas dois projetos de sua autoria. O primeiro trata de uma proposta que estendia o benefício de isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para bens de informática.

O segundo é o projeto que autorizava o uso da chamada "pílula do câncer" – a fosfoetanolamina sintética. Nunca ocupou cargo de destaque no Parlamento, sempre integrou o chamado baixo claro.

Racista, homofóbico, misógino e pró-ditadura, como resumiu o jornal francês Liberátion em recente reportagem de capa, Bolsonaro foi alvo de várias acusações por preconceito. No Supremo, é réu em duas ações penais, nas quais é acusado de injúria e apologia do estupro por ter afirmado, na Câmara, que só não estupraria a deputada petista Maria do Rosário porque ela era “feia demais.

Haddad também cresceu nas pesquisas após o PT formalizar sua candidatura, depois de o ex-presidente Lula ser barrado da disputa pelo Tribunal Superior Eleitoral. O petista ficou estagnado nos últimos dias, mas manteve patamar suficiente para chegar ao segundo turno.

O petista foi ministro da Educação do ex-presidente Lula e ex-prefeito de São Paulo. Em 2016, ele perdeu a disputa à prefeitura paulistana para João Doria, do PSDB.

Ciro Gomes, do PDT, ficou em terceiro: até o momento, tem 12,52% dos votos. Geraldo Alckmin, do PSDB, ficou em quarto, com 4,83% por ora.



 

 

LITERATURA E ARTE. Ilustrador mineiro concorre a terceiro Jabuti

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Criado em Sexta, 05 Outubro 2018 14:59

Nelson Cruz é um dos finalistas da edição 2018 na categoria Ilustração

Arte: Divulgação

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Da Redação da Rede Hoje


A Câmara Brasileira do Livro divulgou os finalistas da 60ª edição do Prêmio Jabuti e o ilustrador Nelson Cruz concorre a seu terceiro prêmio, desta vez com o livro “Os trabalhos da mão”, da Editora Positivo. Na categoria Ilustração, a obra está entre os dez selecionados. A cerimônia de premiação do Jabuti 2018 está marcada para o dia 8 de novembro, no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo.

Com texto de Alfredo Bosi, “Os trabalhos da mão” traz diferentes pontos de vista de tudo o que o ser humano faz com as mãos. Com um vocabulário abrangente, o livro traça o desenvolver dos trabalhos manuais em um texto que transita entre o poema e a prosa. Os desenhos de Nelson Cruz conversam com os versos de Bosi por meio de obras reconhecidas da arte mundial, porém, com um novo olhar do ilustrador. Quadros como “Criação do sol e da lua” e “A criação de Adão”, de Buonarroti, e “Estudos sobre física”, de Da Vinci, foram redesenhados por Cruz, que conta ter procurado relacionar obras marcantes em sua história com trecho do texto.

“Deixei meu olhar passear por várias obras e pintores que sempre admirei. Nesse sentido, fiz um mergulho no tempo, rememorando minha trajetória de artista”. Sobre o livro, o ilustrador expõe que foi conquistado pelo texto de Bosi: “ele fala de humanidade pelo detalhe das mãos e do que elas produzem para o crescimento do indivíduo. Uma visão de mundo que só grandes mestres alcançam”, afirma o ilustrador.

Lançado pela Editora Positivo em abril de 2018 e recomendado para crianças a partir de 9 anos, “Os trabalhos da mão” já recebeu o Selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) nas categorias criança, jovem, imagem, poesia, informativo e tradução; e o Prêmio FNLIJ Malba Tahan como Melhor Livro Informativo. A obra está disponível na loja virtual da Editora Positivo por R$ 56,90. 

Sobre Nelson Cruz. Nascido em Belo Horizonte, atualmente mora e trabalha em Santa Luzia, cidade que fica a 30 quilômetros da capital mineira. Desde 1987 faz ilustrações para o mercado editorial. Em 1998, o seu livro de imagem Leonardo conquistou os prêmios FNLIJ, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, e Octogones, do Centre International d’Études en Littérature de Jeunesse (CIELJ), da França. Em 2001, recebeu os prêmios Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, e FNLIJ por Chica e João. Em 2010, Alice no telhado conquistou o Prêmio Glória Pondé, da Biblioteca Nacional. Em 2013, A máquina do poeta levou o Prêmio APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte, além do 3º lugar do Prêmio Jabuti. Em 2015, a Academia Brasileira de Letras concedeu ao seu O livro do acaso o Prêmio ABL de Literatura Infantojuvenil. E, em 2016, Haicais visuais recebeu o Troféu Monteiro Lobato, da revista Crescer, e o Prêmio FNLIJ. Como ilustrador, recebeu o Prêmio FNLIJ em 1998, 1999, 2003, 2013 e 2016. Foi indicado para o prêmio Hans Christian Andersen em 2002 e para a Lista de Honra do International Board on Books for Young People (IBBY) em 2004 e 2012.


 


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ELEIÇÕES. 50 REPOSTAS SOBRE TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA VOTAR NESTE DOMINGO

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Criado em Sexta, 05 Outubro 2018 09:34

No próximo dia 7 de outubro, cerca de 147 milhões de brasileiros são esperados para votar em todo o país. A Rede Hoje buscou, na BBC BRASIL NEWS, a reportagem mais completa sobre TUDO o que você precisa saber na hora de votar(ou não) nas eleições deste domingo.

Mas muitos ainda têm várias dúvidas quanto ao pleito deste ano: Quando vai ser o primeiro turno? E o segundo (se houver)? Como anular o voto? Como justificar o voto? O que acontece se eu não votar?

Neste vídeo tem tudo o que você precisa saber antes de sair para votar:

Pule YouTube post de BBC News Brasil
 
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Final de YouTube post de BBC News Brasil

Abaixo, a BBC Brasil reuniu 50 perguntas e respostas sobre as eleições 2018.

1) Qual é a data e o horário da votação?

O primeiro turno de votação vai ocorrer em 7 de outubro de 2018 e o segundo turno, caso aconteça, será em 28 de outubro de 2018. A votação começa às 8h e termina às 17h (horário de Brasília).

2) Em quem vou votar?

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A ordem de votação para as eleições gerais é a seguinte: deputado federal, deputado estadual (deputado distrital no Distrito Federal), senador (dois votos), governador e presidente.

3) Quem é obrigado a votar?

Os alfabetizados maiores de 18 e menores de 70 anos são, por lei, obrigados a votar.

4) O eleitor entre 16 e 18 anos é obrigado a votar?

Não. O voto é facultativo até o dia em que o eleitor completar 18 anos, quando passa a ser obrigatório. O voto também é opcional para os analfabetos e maiores de 70 anos. Esses eleitores não precisam justificar a ausência, se não votarem.

5) Como saber se estou apto a votar?

Você pode consultar sua situação eleitoral no site do TSE.

6) Como vou saber onde votar?

Você pode consultar seu local de votação no site do TSE. Você pode ligar também para a Central de Atendimento ao Eleitor dos TREs estaduais, ainda que esteja sem o título, ou para o seu cartório.

Além disso, os jornais de grande circulação publicam, em data próxima à das eleições, a relação de todos os locais de votação de cada zona eleitoral.

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7) Qual o sistema de votação adotado para as eleições?

Em todo o país, a votação é através da urna eletrônica. Às 17 horas, quando é encerrada a votação, o resultado da urna de cada seção é registrado em um dispositivo eletrônico, que é encaminhado para totalização.

Se houver falha na urna eletrônica e na impossibilidade de sua substituição por outra do mesmo tipo, é utilizado o sistema tradicional de votos, havendo cédulas distintas, uma para as eleições majoritárias, de cor amarela, e outra para as proporcionais, de cor branca, a serem confeccionadas de maneira tal que, dobradas, resguardem o sigilo do voto sem que seja necessário o emprego de cola para fechá-las. No momento da votação o eleitor recebe as duas cédulas abertas.

Ocorrendo votação por cédulas, a apuração desses votos é feita na urna eletrônica, sendo os votos lidos um a um e registrados na urna. Ao final é expedido o boletim de urna apresentando o resultado da votação naquela seção.

8) Quem tem preferência para votar?

Têm prioridade para votar os eleitores com mais de 60 anos, os doentes, os eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida e as mulheres grávidas ou lactantes. Também têm prioridade candidatos, juízes eleitorais, promotores eleitorais, funcionários a serviço da Justiça Eleitoral e policiais militares em serviço.

9) O que acontece se eu não votar?

Você deve justificar sua ausência. Se não o fizer ou se a justificativa não for aceita pelo juiz eleitoral, deverá pagar multa arbitrada por esse juiz. O eleitor que deixar de votar em três turnos consecutivos terá seu título cancelado.

10) Como um eleitor cego poderá votar?

Na urna eletrônica, o teclado oferece a opção do sistema braile. Para a pessoa que não lê o braile, poderá se orientar a partir do ponto de identificação da tecla nº 5. As urnas também possuem sistema de áudio, disponibilizado quando solicitado.

O fone de ouvido é oferecido em todas as seções com acessibilidade. E para o eleitor que ainda não vota em seção acessível, ele tem a opção de pedir um fone no momento do voto. Cada local de votação no Estado de São Paulo, por exemplo, conta com um fone de ouvido.

11) O eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida poderá votar em seção acessível sem ter transferido o título?

Apenas aqueles que fizeram a transferência temporária para uma seção com acessibilidade, que poderia ser requisitada no período de 17 de julho a 23 de agosto nos cartórios eleitorais. Passado esse prazo, os eleitores que não entraram com o pedido devem se dirigir às suas seções eleitorais de origem.

12) Quais documentos são necessários para votar?

É necessário levar documento oficial de identificação com foto. E para o eleitor que cadastrou a biometria, outra opção é o e-Título, que valerá como documento de identificação para os biometrizados.

A Justiça Eleitoral recomenda ao eleitor levar o título em sua versão digital (e-Título) ou impressa para facilitar a identificação da seção eleitoral.

13) Como é feita a identificação do eleitor nas cidades com biometria?

Após digitar o número do título de eleitor, o mesário solicita ao cidadão que posicione o dedo no leitor biométrico, para identificação. O eleitor identificado poderá votar, sendo dispensada a sua assinatura na folha de votação.

Caso não haja a sua identificação biométrica, por até quatro tentativas, ele deverá assinar a folha de votação.

14) Posso levar uma 'cola' com os nomes dos meus candidatos?

Sim. Se precisar de um lembrete, anote os números de seus candidatos na ordem correta de votação e use a 'cola' como lembrete na hora de votar. Busque os números de seus candidatos com antecedência.

15) Posso votar se estiver em outra cidade ou Estado?

O prazo para a solicitação do voto em trânsito já acabou. Quem fez essa opção não poderá votar em sua seção eleitoral de origem. Caso não esteja na cidade indicada no dia da eleição, o eleitor poderá justificar a ausência em qualquer local de votação do país.

16) Em quais municípios é permitido votar em trânsito?

É possível apenas em capitais e em municípios com mais de 100 mil eleitores.

17) Para quais cargos o eleitor pode votar em trânsito?

Se o eleitor estiver em uma cidade dentro do Estado de seu domicílio eleitoral, ele poderá votar para todos os cargos. Agora, se estiver fora do seu Estado, poderá votar apenas para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República.

18) Posso votar levando meu celular ou qualquer outro equipamento de rádio-comunicação?

O eleitor não poderá ingressar na cabine de votação portando celular, máquinas fotográficas e filmadoras. Nada de selfies, portanto.

19) Posso votar usando short, bermuda ou chinelo?

Sim.

20) É proibida a venda de bebidas alcoólicas no dia da eleição?

A competência para essa determinação é da Secretaria da Segurança Pública de cada Estado.

21) Quem está preso pode votar?

Não podem votar os presos que tiverem condenação criminal transitada em julgado (sem hipótese de recurso), assim como pessoas que perderam os direitos políticos. No entanto, os presos provisórios que estão esperando decisão judicial têm direito ao voto.

22) Se eu não votar no primeiro turno, poderei votar normalmente no segundo turno?

Sim. Os turnos são independentes, mas lembre-se de justificar, dentro do prazo legal, a ausência ao primeiro turno ou quitar a multa. O prazo de justificativa é de 60 dias, a contar da data da eleição, ou de 30 dias da data de retorno ao Brasil para quem estava no exterior.

23) Qual a diferença entre voto branco e nulo?

Não há diferença entre voto branco e voto nulo para a contagem dos votos, ambos são excluídos da totalização dos resultados. O eleitor vota branco quando pressiona a tela branca da urna eletrônica e confirma.

Já o voto nulo ocorre quando há erro de digitação. Se o eleitor digitar um número que não corresponda a partido ou candidato, o voto é anulado.

23) A falta de energia elétrica compromete o funcionamento da urna eletrônica?

Não. Ela possui uma bateria interna e, se necessário, poderá ainda ser utilizada bateria externa.

25) Os partidos políticos poderão fiscalizar a votação e a apuração?

Sim. Cada partido ou coligação poderá nomear dois delegados em cada município e dois fiscais junto a cada mesa receptora, funcionando um de cada vez. Na apuração serão três fiscais por turma apuradora, tendo atuação a uma distância não inferior a um metro da mesa apuradora e funcionando um de cada vez.

26) Os próprios candidatos poderão fiscalizar a votação?

Sim. Em eleições estaduais e municipais, os candidatos, na qualidade de fiscais natos, podem permanecer na seção eleitoral durante todo o período da votação. Podem, também, fazê-lo através de advogado, desde que o mesmo possua procuração com poderes para tal.

27) Como posso saber o resultado das eleições?

Pela internet, através de acesso aos sites da Justiça Eleitoral e nas páginas dos parceiros de divulgação como, por exemplo, grandes provedores de órgãos de comunicação.

28) Como posso justificar minha ausência às eleições?

Se você estiver, no dia da eleição, em uma cidade diferente da de seu domicílio eleitoral, vá ao cartório eleitoral ou local de votação mais próximo e justifique. A justificativa pode ser feita no mesmo horário das eleições. Para agilizar a justificativa, o eleitor pode obter, antes da eleição, o formulário no site ou em qualquer cartório eleitoral, preenchê-lo e, no dia da eleição, entregá-lo em qualquer cartório ou local de votação.

29) Qual o prazo para justificativa?

Se você não formalizar a justificativa no dia da eleição, deverá comparecer ao seu cartório eleitoral, no prazo de 60 dias a contar da data da eleição, munido dos documentos que comprovem o motivo da ausência. Neste último caso, o eleitor preencherá no cartório um requerimento dirigido ao juiz e aguardará a resposta.

O prazo de 60 dias é contado a partir de cada turno. Portanto, 1º e 2º turnos têm prazos diferentes. Se você estiver no exterior, o prazo muda: 30 dias contados da data de retorno ao Brasil. Nesse caso, é necessário apresentar passagens, cartões de embarque e carimbos no passaporte que justifiquem a ausência.

30) Existe a possibilidade de justificar on-line?

O eleitor pode, se preferir, solicitar a justificativa on-line, através do sistema Justifica, devendo anexar os documentos que comprovem o fato que impediu seu comparecimento às urnas. Caso a justificativa não seja aceita ou após transcorrido o prazo, deverá pagar uma multa.

31) Terceiros podem justificar minha ausência às urnas?

O requerimento de justificativa pode ser entregue no cartório eleitoral de inscrição do eleitor por terceiros sem autorização ou procuração específicas, mas deve conter a assinatura do eleitor. No dia da eleição somente o próprio eleitor pode justificar sua ausência.

32) Não votei e não justifiquei. E agora?

O eleitor que não votar nem justificar sua ausência nos prazos determinados pela Justiça Eleitoral incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral.

A multa é de R$ 3,51 por turno. Se o eleitor deixar de votar em três eleições consecutivas, seu título será cancelado. Caso isso ocorra, não poderá tomar posse em concurso público, obter passaporte ou carteira de identidade, renovar matrícula em estabelecimentos de ensino oficial, obter empréstimos em estabelecimentos de crédito mantidos pelo governo, participar de concorrência e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda.

33) O meu título foi cancelado. Como regularizo a minha situação?

Você só poderá regularizar sua situação a partir do dia 5 de novembro. Emita a GRU da forma prevista na resposta anterior e, após o pagamento, vá ao seu cartório com documento de identificação oficial e comprovante de residência recente em seu nome (ex.: contas de água, luz, etc).

34) Na hora de votar, como funciona a identificação biométrica?

Na votação, o eleitor posiciona o dedo no leitor da urna eletrônica e o sistema faz até quatro tentativas de reconhecimento das digitais. Quem vota com identificação biométrica não precisa assinar o caderno de votação, que contém, ainda, fotografia do eleitor que já fez o cadastro.

35) Qual dedo é usado para autenticação na hora da votação por biometria?

O eleitor, quando compareceu ao cartório para a biometria, cadastrou os dez dedos das mãos, tirou uma fotografia e registrou uma assinatura digitalizada. Mas somente os polegares e indicadores são utilizados para confirmar a identidade no momento do voto.

O eleitor deve posicionar qualquer um desses quatro dedos no leitor.

36) Se não é possível a autenticação, por erro da digital ou outra dificuldade, qual o procedimento?

Quando não é possível confirmar a identidade do eleitor pela sua digital, o mesário verifica novamente os documentos do eleitor e confirma os dados informados, para garantir que não houve equívoco.

Se confirmada a identidade do eleitor, mesmo não havendo o reconhecimento biométrico, o mesário libera a votação com código próprio. Nesse caso, o fato é registrado na ata da seção e o eleitor deve assinar o caderno de votação, além de retornar posteriormente ao seu cartório eleitoral para uma nova coleta de digitais.

37) Nas cidades em que o cadastramento biométrico não era obrigatório, o eleitor que fez a biometria já vai ser identificado pelas digitais?

Alguns municípios que iniciaram o cadastramento biométrico sem obrigatoriedade de comparecimento terão a identificação híbrida nas eleições.

Nesse caso, eleitores com dados biométricos coletados serão identificados pelas digitais, e os que não fizeram a biometria serão identificados da forma tradicional. A lista de cidades que terão identificação híbrida será oportunamente divulgada.

38) Como sei se já fiz a biometria?

O título de eleitor de quem fez a biometria tem impresso, no canto superior direito do documento, "identificação biométrica".

39) Em quantos municípios brasileiros a biometria é obrigatória?

A biometria para eleições 2018 é obrigatória em 2,8 mil municípios brasileiros.

40) Não fiz minha biometria e no município em que moro ela era obrigatória. Como devo proceder?

O eleitor que não fez o cadastramento biométrico obrigatório dentro do prazo teve o título cancelado e não poderá votar nas eleições de 2018. A partir de novembro, será possível agendar atendimento e regularizar o título nos cartórios eleitorais e postos da Justiça Eleitoral.

41) Nas cidades em que o cadastramento biométrico não era obrigatório, o eleitor que fez a biometria já vai ser identificado pelas digitais?

Alguns municípios que iniciaram o cadastramento biométrico sem obrigatoriedade de comparecimento terão a identificação híbrida nas eleições.

Nesse caso, eleitores com dados biométricos coletados serão identificados pelas digitais, e os que não fizeram a biometria serão identificados da forma tradicional. A lista de cidades que terão identificação híbrida será oportunamente divulgada.

42) Sou inscrito no exterior, mas estarei no Brasil no dia da eleição. Poderei votar?

Sim, desde que você tenha solicitado o voto em trânsito entre 17 de julho a 23 de agosto deste ano. É necessário apresentar documento oficial com foto. O voto é apenas para o cargo de Presidente da República.

43) Moro no exterior e sou eleitor no Brasil. Como faço para justificar ausência às eleições?

São quatro as possibilidades:

- dirigir-se ao seu cartório eleitoral, em até 30 dias contados da data de retorno ao Brasil, apresentando bilhetes de passagem, cartões de embarque e carimbos no passaporte, entre outros;

- solicitar a justificativa pela internet, através do sistema Justifica, devendo anexar os documentos que comprovem o fato que impediu seu comparecimento às urnas. O prazo é de 60 dias após a eleição;

- fazer um requerimento solicitando justificativa da ausência, por carta dirigida ao juiz da sua zona eleitoral, com comprovação de que se encontra no exterior. O prazo é o mesmo (60 dias após a eleição). Os endereços das zonas eleitorais podem ser encontrados no site.

- subscrever requerimento de justificativa devidamente preenchido, que poderá ser entregue em cartório por terceiros, dispensada a apresentação de autorização ou procuração.

44) Moro no exterior e irei ao Brasil para uma cidade diferente do meu domicílio eleitoral por um período breve. Como justificar ausência a eleições ocorridas?

Você poderá comparecer ao cartório eleitoral do município onde estiver, levando seu passaporte e passagem e preencherá um "requerimento de solicitação de justificativa de ausência", que será remetido ao seu cartório de origem para processamento.

45) Sou eleitor regularmente inscrito no exterior e deixei de comparecer ao pleito na última eleição presidencial no país em que estou. Qual a minha situação?

Os eleitores que estão inscritos no exterior e deixaram de exercer o voto em qualquer das eleições presidenciais ficam sujeitos às mesmas normas impostas aos eleitores faltosos inscritos no Brasil, ou seja, devem justificar a ausência até 60 dias após o pleito, mediante requerimento dirigido ao juiz eleitoral do Cartório do Exterior.

O pedido deve ser remetido via postal para o endereço SHIS Qi 13, Lote i, Lago Sul, Brasília - DF - Brasil, CEP: 70750-520.

46) Qual é a penalidade se eu for convocado como mesário e não comparecer no dia das eleições?

Se você não trabalhar no dia da eleição, deverá apresentar justa causa ao juiz eleitoral em até 30 dias da data do pleito. Caso contrário, será aplicada uma multa cobrada por meio da Guia de Recolhimento da União (GRU).

Se o mesário faltoso for servidor público ou autárquico, a pena será de suspensão de até 15 dias.

Todas as penas serão aplicadas em dobro se a Mesa Receptora deixar de funcionar por culpa dos faltosos, bem como ao membro que deixar os trabalhos durante a votação e não apresentar justificativa ao juiz em até três dias do fato.

47) Como mesário, posso fazer propaganda do meu candidato através de camiseta ou qualquer outro meio?

Não. Os integrantes da Mesa Receptora de Votos não podem fazer qualquer tipo de propaganda durante a votação.

48) O trabalho de mesário é remunerado?

Não. O mesário recebe auxílio-alimentação no valor de R$ 30.

O mesário tem direito a 2 dias de folga em seu trabalho (público ou privado) para cada dia trabalhado nas eleições e 2 dias de folga para cada dia de treinamento. Ele tem, ainda, preferência no desempate em alguns concursos públicos (quando previsto em edital). Os universitários cujas instituições de ensino superior tenham firmado convênio com o TRE-SP poderão ainda utilizar as horas trabalhadas nas eleições como atividade curricular complementar.

49) Atuei como mesário. Tenho o direito de não trabalhar no dia seguinte ao da eleição?

A lei prevê dois dias de folga para cada dia trabalhado nas eleições, sem especificar a data para utilização do benefício. Solicite seu comprovante ao chefe do cartório eleitoral e acerte os dias de folga com o seu empregador.

50) Atuei como mesário, mas mudei de emprego. Poderei usufruir os dias de folga previstos em lei nesse novo trabalho?

Não. O direito ao benefício pressupõe a existência de vínculo do emprego à época da convocação. Já nos casos de suspensão ou interrupção do contrato de trabalho ou do vínculo, esse direito poderá ser usufruído se for acordado entre as partes, conforme o artigo 2º da Resolução TSE 22.747/2008


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NA TELA. Amazon Studios assina acordo global com visionário escritor e criador Neil Gaiman

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Criado em Terça, 02 Outubro 2018 20:26

Criador e produtor executivo da esperada série original Good Omens, Gaiman desenvolverá séries de TV exclusivamente para a Amazon Studios e vão estrear globalmente no Amazon Prime Video

Neil-Gaiman

 

"O que me ajudou a decidir foi o quanto eu gostava de trabalhar com a equipe da Amazon em 'Good Omens'", disse Gaiman(Foto: Divulgação)


Da redação da Rede Hoje


A Amazon Studios anuncia que assinou um contrato global de televisão com o visionário e premiado escritor Neil Gaiman. O criador de Good Omens, aguardada série Amazon Original, e do livro Deuses Americanos, vencedor do Hugo, trabalhará exclusivamente com a Amazon Studios na criação de séries que vão estrear mundialmente no Amazon Prime Video em mais de 200 países e territórios.

"Neil Gaiman é um escritor fenomenalmente talentoso, que cria mundos que são atraentes, multidimensionais e narrativamente únicos", disse Jennifer Salke, Head da Amazon Studios. "Seus fãs são ardentes, expressivos e apaixonados e temos a sorte de trazer sua visão talentosa para o público do Prime Video".

"O que me ajudou a decidir foi o quanto eu gostava de trabalhar com a equipe da Amazon em Good Omens", disse Gaiman. "Eles são pessoas inteligentes, entusiasmadas e que não temiam que Good Omens fosse algo diferente, mas que eram tão determinados quanto eu a fazer algo tão único e excitante como a série é. Estou muito feliz por saber que terei uma casa na Amazon, onde posso fazer televisão da forma que ninguém viu antes, diferente de Good Omens, mas tão incomum e divertida quanto a série é".

Creditado por ser um dos criadores dos quadrinhos modernos, Gaiman é um rico escritor cujo trabalho – incluindo prosa, poesia, cinema, jornalismo, quadrinhos, letras de músicas e drama – cruza gêneros e atinge audiências de todas as idades.

Ele começou sua carreira na Inglaterra como jornalista e escreveu biografias antes de criar a história em quadrinhos Violent Cases, a primeira de muitas colaborações com o ilustrador Dave McKean, que levou à Orquídea Negra, publicada pela DC Comics. Em seguida, escreveu Sandman, que lhe trouxe inúmeros prêmios, incluindo o World Fantasy de Melhor Conto, a primeira HQ a receber um prêmio literário. O retorno de Gaiman à Sandman para o 25º aniversário da série, Sandman: Overture, tornou-se best-seller nº 1 do New York Times e vencedor do Hugo de Melhor Romance Gráfico em 2016.

Coraline ganhou vários prêmios, incluindo o British Science Fiction, e foi adaptado para o teatro musical por Stephin Merritt e para o longa-metragem animado dirigido por Henry Selick, que venceu o BAFTA de Melhor Filme de Animação e foi indicado ao Oscar na mesma categoria. O romance O Livro do Cemitário, que ganhou tanto a Medalha Carnegie do Reino Unido quanto a Medalha Newbery, a mais alta homenagem dada à literatura infantil dos EUA, e está sendo adaptada para o cinema.

Gaiman escreveu os roteiros da série de TV original da BBC Neverwhere; o primeiro longa-metragem de Dave McKean, Mirrormask, para a Jim Henson Company; e escreveu o roteiro de Beowulf, dirigido por Robert Zemeckis. Ele produziu Stardust: O Mistério da Estrela, filme de Matthew Vaughn baseado em seu livro. Ele escreveu e dirigiu dois filmes: A Short Film About John Bolton e Statuesque, da Sky Television. Seu romance Deuses Americanos foi adaptado para o seriado homônimo do canal Starz e Lucifer, personagem de Sandman, ganhou uma série na FOX.

Ele é o autor do best-seller do New York Times dos romances Lugar Nenhum, Stardust – O Mistério da Estrela, Deuses Americanos, Os Filhos de Anansi, O Oceano no Fim do Caminho (vencedor do Prêmio Nacional do Livro do Ano do Reino Unido de 2013) e Belas Maldições (com Terry Pratchett), assim como as coleções de contos Fumaça e Espelhos: Contos e Ilusões, Coisas Frágeis e Alerta de Risco. Sua primeira coleção de contos de ficção, Fumaça e Espelhos, foi indicada para o MacMillan Silver Pen Award, do Reino Unido, como melhor coleção de contos do ano. Seu livro mais recente, Mitologia Nórdica, tornou-se um best-seller internacional e um fenômeno editorial.

Suas coleções e livros infanto-juvenis ilustrados: M de Magia; a trilogia EntreMundos, co-escrita com Michael Reaves; O Dia em Que Troquei Meu Pai por Dois Peixinhos Dourados; Os Lobos Dentro das Paredes – que foi transformado em uma ópera pelo Teatro Nacional Escocês; o pré-listado ao Greenaway Cabelo Doido, ilustrado por Dave McKean; O Alfabeto Perigoso, ilustrado por Gris Grimly; Menina Iluminada; Instruções, ilustrado por Charles Vess; e A Bela e a Adormecida, best-seller vencedor do Greenaway, ilustrado por Chris Riddell.

Sobre a Amazon Studios. A Amazon Studios cria séries de televisão originais que estreiam exclusivamente no Amazon Prime Video e estão disponíveis globalmente em mais de 200 países e territórios. Este ano, o Prime Video apresentará várias séries originais, incluindo o recente lançamento Tom Clancy's Jack Ryan, estrelado por John Krasinski; Homecoming, do criador Sam Esmail e estrelada Julia Roberts e Bobby Cannavale; a terceira temporada de The Man in the High Castle; e a segunda de The Marvelous Mrs. Maisel, vencedora do Emmy.

Gaiman é representado por Tony Etz e Brian Siberell na CAA; Merrilee Heifetz, agente literária e gerente na Writers House; Jenne Casarotto, representante de cinema/TV no Reino Unido, na Casarotto Ramsay; Jamie Afifi e Melanie Cook, representantes legais na Ziffren Brittenham LLP. Cat Mihos é diretora de desenvolvimento da produtora de Gaiman, The Blank Corporation.



 

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